Abertura do mercado

Ibovespa abre com queda após renovar recorde; dólar cai

O pregão tende a ser mais morno, diante de uma agenda econômica esvaziada tanto no cenário doméstico quanto no internacional

Foto: Freepik
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Após atingir recorde intradiário e fechar com nova máxima na véspera — o terceiro em apenas uma semana —, o Ibovespa, principal índice do mercado acionário nacional, a B3, iniciou a sessão desta terça-feira (20) no negativo.

O pregão tende a ser mais morno, diante de uma agenda econômica esvaziada tanto no cenário doméstico quanto no internacional.

Por volta das 10h15 (horário de Brasília) o Ibovespa apresentava uma leve queda de 0,08%, aos 139.511 pontos.

Já o dólar comercial seguia o sentido contrário do índice, ao passo que recuava -0,11%, aos 5,64 pontos.

No Brasil, as atenções se voltam para Brasília, onde os investidores acompanham de perto as novas propostas fiscais apresentadas pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. 

A expectativa gira em torno de possíveis medidas que possam reforçar o compromisso do governo com o equilíbrio das contas públicas.

Já no exterior, o foco está nos EUA. Em Nova York, o mercado monitora as declarações de sete dirigentes do Federal Reserve previstas para esta terça-feira (20). 

Os investidores buscam pistas sobre o momento em que o banco central norte-americano iniciará o ciclo de cortes de juros, bem como sobre a intensidade e a velocidade desse movimento.

Ibovespa reage a cautela do Fed e corte de juros na China

O Ibovespa reflete, nesta terça-feira (20), o tom cauteloso adotado pelas autoridades do banco central dos EUA, que indicaram a intenção de “esperar para ver” os próximos passos do presidente Donald Trump antes de considerar alterações no ritmo da política de juros.

As falas vieram logo após o rebaixamento da nota de crédito dos EUA pela agência Moody’s, que citou preocupações com um possível desequilíbrio fiscal no país.

Na China, o Banco do Povo da China (PBoC) reduziu suas principais taxas de juros para mínimas históricas: a taxa de um ano passou de 3,1% para 3%, e a de cinco anos, de 3,6% para 3,5%.

Essa foi a primeira queda desde outubro e tem como objetivo estimular a economia chinesa diante das tensões comerciais com os EUA.

As bolsas asiáticas avançaram após o anúncio do corte de juros, refletindo o otimismo dos investidores com as medidas de estímulo adotadas por Pequim.