Ibovespa abre em alta após aprovação do teto da dívida; dólar cai

Os mercados operam em alta repercutindo a aprovação do Senado do projeto de lei para suspender o teto da dívida

O Ibovespa abriu em alta de 2,05%, aos 112.831 pontos, às 10h15 (horário de Brasília), na manhã desta sexta-feira (2). Com os investidores repercutindo a divulgação da produção industrial do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que registrou uma queda de 0,6% em abril na comparação com março, na série com ajuste sazonal.

Já o dólar opera em queda de 1,13%, negociado a R$ 4,95, por volta das 10h14 (horário de Brasília).

Em Wall Street, os índices futuros dos Estados Unidos operam em alta nesta sexta-feira (2), após a aprovação do Senado norte-americano do projeto em que suspende o teto da dívida. Com a questão da dívida resolvida, os olhos dos investidores ficam atentos à próxima decisão de política monetária do Federal Reserve.

S&P 500: +0,93%

Dow Jones: +0,96%

Nasdaq: +0,84%

Bolsas asiáticas

As bolsas asiáticas fecharam em alta nesta sexta-feira (2), antes da divulgação do relatório de trabalho dos EUA com o payroll, após autoridades do Federal Reserve reacenderam as esperanças de que outro aumento da taxa de juros pudesse ser adiado. 

Além disso, o mercado reage à aprovação final do acordo entre Congresso e Casa Branca para evitar um calote da dívida do governo norte-americano.

SSE Composite: 3.230,07 (+0,79%)

Nikkei 225: 31.524,22 (+1,21%)

Hang Seng: 18.949,94 (+4,02%)

KOSPI: 2.601,36 (+1,25%)

TAIEX: 16.706,91 (+1,18%)

Bolsas europeias 

Em linha com os outros mercados, as bolsas europeias operam em alta nesta sexta-feira (2), após o Senado dos Estados Unidos ter aprovado o projeto de lei para suspender o teto da dívida e limitar os gastos do governo por dois anos, dias antes de um potencial calote.

Cotação dos principais índices europeus (10h10):

STOXX 600: (+1,00%)  

DAX 30: (+1,18%) 

FTSE 100: (+0,94%)  

CAC 40: (+1,29%)  

FTSE MIB: (+1,07%)  

IBEX 35: (+0,95%)

PSI: (+0,64%)

Notícias corporativas

As roupas fabricadas pela Shein no Brasil podem sair mais baratas do que as peças importadas vindas da China. A possibilidade foi dita pelo sócio da empresa, o boliviano Marcelo Claure, presidente da varejista de moda online no Brasil e na América Latina.

O diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Sandoval Feitosa, informou que a Light (LIGT3) tem até a próxima segunda-feira (5) para pedir a renovação antecipada da concessão para a Agência e para o Ministério de Minas e Energia (MME). A concessão atual da Light, cuja holding está em recuperação judicial, vence em 2026 e, por lei, a empresa precisa sinalizar com antecedência de três anos se quer a renovação antecipada do contrato. Analistas acreditam que renovar desde já a concessão seria uma maneira de a empresa garantir uma previsão futura de receita e, assim, equilibrar melhor suas finanças.

Acesse a versão completa
Sair da versão mobile