Abertura da Bolsa

Ibovespa abre em alta após ata do copom; dólar cai

Na ata, o BC afirmou que o ciclo de aperto monetário será 'gradual'

Foto: Canva
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O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira, abriu o pregão desta terça-feira (24) em alta, logo após a divulgação da ata do Copom (Comitê de Política Monetária), onde o Banco Central afirmou que o ciclo de aperto monetário será ‘gradual’.

Por volta das 10h15 (horário de Brasília) o marcador iniciava a sessão com uma alta considerável de 1,22%, aos 132.166 pontos.

Já o dólar comercial segue o sentido contrário com recuo de 1%, cotado a R$ 5,48.

Ibovespa no positivo após sinalização sobre júros

O Ibovespa abre em alta, após da divulgão do Copom considerou que o contexto econômico interno, caracterizado pela força da atividade, tensões no mercado de trabalho, hiato positivo do produto, além do aumento nas projeções de inflação e expectativas desajustadas, exigia uma postura monetária mais rígida.

A análise foi apresentada na ata da reunião dos dias 17 e 18, quando o colegiado decidiu aumentar a taxa Selic em 25 pontos-base, alcançando 10,75% ao ano.

EUA

Os investidores do mercado financeiro estarão atentos à divulgação de importantes indicadores econômicos nesta terça-feira, com destaque para o índice de confiança do consumidor, divulgado pelo Conference Board, e o índice de manufatura do Federal Reserve de Richmond.

Esses dados serão cruciais para avaliar o sentimento dos consumidores e o desempenho da atividade industrial nos EUA, impactando diretamente as estratégias de investimento.

Além disso, os operadores seguem em busca de sinais mais claros sobre o futuro das taxas de juros nos Estados Unidos, após o corte de 50 pontos-base realizado pelo Federal Reserve na semana passada.

As expectativas estão divididas entre uma nova redução de 50 ou 25 pontos-base em novembro.

Dados importantes, como o PCE, o principal indicador de inflação do Fed, serão divulgados na sexta-feira, enquanto o relatório de emprego (payroll) da próxima semana promete ser um dos fatores determinantes para o rumo da política monetária.

Cotação dos índices futuros dos EUA:

Dow Jones Futuro: +0,20%

S&P 500 Futuro: +0,26%

Nasdaq Futuro: +0,42%

Bolsas asiáticas

Na Ásia-Pacífico, os mercados fecharam majoritariamente em alta, impulsionados pelo forte desempenho das ações chinesas, que registraram seu melhor resultado em mais de quatro anos.

Esse avanço foi estimulado pelas novas medidas de incentivo econômico do banco central da China, que visa tirar o país de uma crise deflacionária e reposicionar o crescimento econômico em linha com as metas do governo.

O pacote de estímulos, maior do que o esperado, inclui cortes nas taxas de financiamento e reservas bancárias.

O governador do Banco Popular da China (PBOC), Pan Gongsheng, anunciou uma redução de 50 pontos-base na taxa de reserva obrigatória dos bancos e diminuiu a taxa de recompra reversa de sete dias de 1,7% para 1,5%, entre outras ações. 

Shanghai SE (China), +4,15%

Nikkei (Japão): +0,57%

Hang Seng Index (Hong Kong): +4,13%

Kospi (Coreia do Sul): +1,14%

ASX 200 (Austrália): -0,13%

Bolsas europeias

Os mercados europeus operam em alta, refletindo o otimismo trazido pelas medidas de estímulo econômico da China e deixando de lado, por ora, as preocupações com as perspectivas de crescimento da região.

No setor corporativo, as atenções se voltam para as ações do Commerzbank, que caíram cerca de 5,7% na segunda-feira, após o chanceler alemão Olaf Scholz criticar as manobras do UniCredit, classificadas como “hostis” em relação ao banco.

FTSE 100 (Reino Unido): +0,44%

DAX (Alemanha): +0,87%

CAC 40 (França): +1,64%

FTSE MIB (Itália): +0,77%

STOXX 600: +0,79%

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