Foto: Ibovespa/CanvaPro
Foto: Ibovespa/CanvaPro

O Ibovespa, principal índice acionário brasileiro, abriu esta sexta-feira (11) em alta, acompanhando o alívio observado nos juros futuros após um comunicado mais conservador do Comitê de Política Monetária (Copom). O mercado segue atento às sinalizações sobre o início do ciclo de cortes da Selic, hoje dividido entre janeiro e março, além dos desdobramentos da política monetária nos EUA e do cenário político doméstico.

No exterior, o dólar opera em leve alta, recuperando parte das perdas recentes após a decisão do Fed (Federal Reserve) de reduzir os juros pela terceira vez consecutiva. Apesar do tom mais flexível adotado pelo presidente Jerome Powell, os discursos de dirigentes da autoridade monetária ao longo do dia devem guiar o humor dos mercados.

Por volta das 10h30 (horário de Brasília) o Ibovespa apresentava uma alta +0,59%, aos 160.128 pontos. 

Ainda ás 10h30, o dólar apresenta uma queda a moeda está cotada a R$ 5,38, registrando queda -0,32%.

O que você precisa saber hoje

Com a agenda doméstica mais esvaziada, o mercado repercute os dados de serviços divulgados pelo IBGE, além do comportamento dos juros globais. Em Wall Street, seguem no radar as preocupações com o financiamento de projetos de inteligência artificial e a ausência de novos catalisadores para o setor de tecnologia.

O recuo das commodities também entra no foco dos investidores. As ações da Vale (VALE3) podem sentir o impacto de uma solicitação feita pela China Mineral Resources, estatal que concentra as compras de minério de ferro, para elevar os custos de armazenagem nos portos. A medida busca dificultar a manutenção de estoques elevados e pode afetar cerca de 15 empresas, em sua maioria estrangeiras, incluindo a mineradora brasileira.

Serviços avançam

O volume de serviços prestados cresceu 0,3% em outubro na comparação com setembro, segundo o IBGE, resultado em linha com a mediana das projeções do mercado. Na comparação anual, o avanço foi de 2,2%, dado que ajuda a calibrar as expectativas para a atividade econômica no fim do ano.