O Ibovespa, principal índice do mercado acionário nacional, dá início às negociações em que ritmo de alta, nesta segunda-feira (13), com o exterior no radar, e à espera do balanço da Petrobras (PETR3; PETR4).
Por volta das 10h15 (horário de Brasília) o marcador subia 0,37%, aos 128.068 pontos.
O dólar comercial, em contrapartida apresenta uma queda de 0,58%, com uma cotação de R$5,12.
Cenário econômico movimenta o Ibovespa
Os investidores aguardam a divulgação da ata da recente reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), na qual a taxa Selic foi reduzida para 10,50% ao ano.
A minuta da reunião será cuidadosamente examinada pelos investidores, dado que 5 membros do comitê, incluindo o presidente do Banco Central, votaram a favor de uma redução de 0,25 ponto percentual, enquanto 4 diretores preferiram um corte de 0,50 p.p.
Diferentemente do início do ciclo, quando houve uma divisão similar, o comunicado não detalhou as razões por trás dos votos de cada grupo. Portanto, a minuta fornecerá mais insights sobre a perspectiva do BC em relação à situação econômica nacional e ao cenário global.
Após a desaceleração no ritmo de redução da taxa básica de juros Selic, os analistas consultados pelo Banco Central agora preveem que ela atingirá 9,75% ainda este ano. Essa mudança ocorre em resposta a projeções de inflação e crescimento da atividade econômica mais elevados, conforme indicado pela pesquisa Focus.
EUA
Em Wall Street, os índices futuros operam em alta, com os investidores ajustando suas posições antes da divulgação de novos dados de inflação previstos para esta semana.
O índice de preços ao consumidor (CPI) está agendado para ser divulgado na quarta-feira, com a projeção da LSEG indicando um aumento de 0,4% em relação ao mês anterior.
Cotação dos índices futuros dos EUA:
- Dow Jones Futuro: +0,27%
Notícias Relacionadas
- S&P 500 Futuro: +0,29%
- Nasdaq Futuro: +0,35%
Bolsas asiáticas
As bolsas asiáticas fecharam sem direção única nesta segunda-feira (13), com as da China sofrendo perdas após dados locais de inflação e crédito e em meio à expectativa de que os EUA elevem tarifas sobre produtos de energia limpa chineses, em especial veículos elétricos.
Na China continental, o índice Xangai Composto recuou 0,21%, a 3.148,02 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto teve queda mais expressiva, de 0,95%, a 1.766,79 pontos.
- Shanghai SE (China), -0,21%
- Nikkei (Japão): -0,13%
- Hang Seng Index (Hong Kong): +0,80%
- Kospi (Coreia do Sul): -0,02%
- ASX 200 (Austrália): +0,01%
Bolsas europeias
Os mercados europeus operam majoritariamente em queda, no início da nova semana de negociações e os investidores estarão atentos aos dados de inflação nos EUA.
- FTSE 100 (Reino Unido): -0,28%
- DAX (Alemanha): -0,21%
- CAC 40 (França): -0,34%
- FTSE MIB (Itália): +0,18%
- STOXX 600: -0,10%
Radar corporativo que movimenta o Ibovespa
O BTG Pactual (BPAC11) encerrou o primeiro trimestre de 2024 com novos recordes no lucro líquido ajustado e receita: o primeiro somou R$ 2,889 bilhões, um crescimento de 27,66% frente ao mesmo período de 2023. Já as receitas totais foram de R$ 5,891 bilhões no primeiro trimestre, alta anual de 22,65%.
A Azul (AZUL4) divulgou um prejuízo líquido ajustado de R$ 324,2 milhões no primeiro trimestre de 2024 (1T24), conforme comunicado ao mercado nesta segunda-feira (13). Esse valor representa uma melhora de 55,4% em comparação com a perda de R$ 727,6 milhões reportada no mesmo período do ano anterior.
A Cemig (CMIG4) apresentou um lucro líquido IFRS de R$ 1,152 bilhão no primeiro trimestre deste ano (1T24), uma queda de 17,5% em comparação com o mesmo período do ano anterior, que registrou R$ 1,398 bilhão.
