Ibovespa abre em alta com IPCA-15 e falas de Haddad; dólar sobe

O Ibovespa, principal índice acionário brasileiro, iniciou pregão desta terça-feira (27), em alta. As atenções estão voltadas aos dados de inflação no cenário doméstico, e às falas do ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

Por volta das 10h15 (horário de Brasília) o índice apresentava uma alta de 0,11%, aos 137.045 pontos.

Já o dólar comercial seguia uma performance no mesmo sentido do índice, com uma alta de 0,11%, cotado a R$ 5,50.

Dados de inflação e falas de Haddad movimentam o Ibovespa

O Ibovespa avança enquanto os investidores assimilam a prévia da inflação de agosto e aguardam as declarações do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, previstas para um evento no final da tarde. No cenário internacional, a agenda do dia é marcada pela ausência de dados relevantes.

O IPCA-15, que serve como prévia da inflação oficial no país, desacelerou novamente em agosto, registrando um aumento de 0,19% em comparação com julho, quando havia subido 0,30%.

No acumulado dos últimos 12 meses, a variação do IPCA-15 foi de 4,35%, uma leve queda em relação aos 4,45% registrados no período anterior. Em agosto de 2023, a taxa havia sido de 0,28%.

Os números ficaram ligeiramente abaixo das projeções dos analistas consultados pela LSEG, que esperavam uma inflação mensal de 0,20% e uma taxa anualizada de 4,38%.

EUA

Os dados de inflação dos EUA a serem divulgados nesta semana podem fortalecer a expectativa de que os cortes nas taxas de juros estão próximos.

Economistas projetam que o índice de preços de gastos com consumo pessoal, excluindo alimentos e energia — a métrica preferida do Fed para avaliar a inflação subjacente — aumentará 0,2% em julho pelo segundo mês consecutivo, elevando a taxa anualizada de três meses da chamada inflação básica para 2,1%, ligeiramente acima da meta de 2% do banco central.

Cotação dos índices futuros dos EUA:

Dow Jones Futuro: -0,32%

S&P 500 Futuro: -0,35%

Nasdaq Futuro: -0,35%

Bolsas asiáticas

Os mercados asiáticos encerraram majoritariamente em queda, com os investidores analisando os lucros industriais da China e acompanhando o recuo dos principais índices em Wall Street.

Os lucros industriais da China registraram um aumento de 3,6% entre janeiro e julho em comparação com o mesmo período do ano anterior, ligeiramente acima do crescimento de 3,5% observado entre janeiro e junho.