O Ibovepsa, principal índice do mercado acionário nacional, a B3, inciou o primeiro pregão da semana no positivo, com o cenário da política econômica no radar.
A semana começa sob o impacto de eventos externos relevantes, especialmente nos EUA, onde estão previstas divulgações cruciais como os dados de emprego do payroll e o conhecido “Livro Bege”.
Por volta das 10h15 (horário de Brasília) o marcador apresentava uma leve alta de 0,95%, aos 138.328 pontos.
Já o dólar comercial seguia o sentido contrário do índice, ao passo que recuava 0,68%, cotado a R$ 5,67.
No entanto, não é a agenda econômica cheia que deve definir o rumo dos mercados nesta segunda-feira (2).
O que realmente pesa neste início de semana é o anúncio feito por Donald Trump após o fechamento dos mercados na última sexta-feira (30): o ex-presidente informou que pretende elevar as tarifas sobre as importações de aço e alumínio, medida que deve repercutir fortemente nas bolsas hoje.
No cenário doméstico, o clima também é de apreensão. A mudança na perspectiva da nota de crédito brasileira pela agência Moody’s, de “positiva” para “estável”, tende a adicionar um tom de maior cautela aos negócios.
Para completar, o mercado nacional ainda precisa digerir o recente “boicote” da China às exportações de carne de frango do Brasil, motivado por preocupações sanitárias relacionadas à gripe aviária.
Ibovespa inicia semana com alívio após queda na projeção da inflação
Ibovespa inicia a semana sob influência das expectativas econômicas revisadas para o Brasil, divulgadas no novo Relatório Focus nesta segunda-feira (2).
O mercado recebeu com otimismo a leve melhora nas estimativas para a inflação de 2025, que passaram de 5,50% para 5,46%, refletindo um cenário um pouco mais controlado para os preços.
Já a previsão de crescimento da economia brasileira teve uma pequena correção negativa, com o Produto Interno Bruto (PIB) projetado agora em 2,13%, contra os 2,14% esperados na semana anterior. Embora as mudanças sejam sutis, elas ajudam a moldar o humor dos investidores no curto prazo.
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