Ibovespa abre em alta seguindo decisões das taxas de juros

Índice abriu com 0,26%, aos 109.238 pontos

O Ibovespa abriu com alta, às 10h04, de 0,26%, aos 109.238 pontos, nesta quarta-feira (16). O índice abriu em território positivo e acelerou a alta, seguindo exterior antes das decisões sobre as taxas de juros do Copom e Fed. Às 10h26, o dólar comercial tinha leve queda de 0,02%, a R$ 5,1354.

Entre as altas, mineradoras e siderúrgicas foram destaque, após a China anunciar estímulos a sua economia e puxar preço do minério de ferro. As ações ordinárias da Vale (VALE3) sobem 5,52% e as da CSN (CSNA3), 4,07%. As preferenciais da Gerdau (GGBR4) têm alta de 3,67%.

Nesta quarta, sai a decisão da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central (BC) sobre a taxa básica de juros (Selic). Além disso, as autoridades do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) devem elevar a sua taxa de juros hoje pela primeira vez desde 2018.

Os preços do minério de ferro voltaram a subir nesta quarta com teor de 62% de ferro avançou 6,7% no porto de Qingdao, para US$ 145,24 por tonelada, elevando a 5,2% os ganhos acumulados em março.

O Índice de Fundos de Investimentos Imobiliários (IFI), às 10h48 tinha alta de 0,20%, aos 2.703 pontos.

Pré-abertura

Os índices futuros dos EUA e bolsas da Europa operavam em alta na manhã desta quarta-feira (16), enquanto os mercados globais aguardam a decisão de política monetária e as previsões econômicas do Federal Reserve.
Os mercados asiáticos subiram nas negociações de hoje, com as ações chinesas tendo uma forte recuperação após fortes perdas da véspera. As ações de tecnologia chinesas estão sob pressão nos últimos dias em meio a várias preocupações.

Os mercados continuam a monitorar a situação atual na Ucrânia. Nesta quarta, é esperada uma nova rodada de negociações para tentar um cessar-fogo na guerra. 

No cenário interno, o Copom se reúne hoje para decidir os rumos da política monetária. A estimativa do mercado é um ajuste de 1 ponto percentual na taxa básica de juros (Selic), dos atuais 10,75% para 11,75% ao ano, a maior desde fevereiro de 2017.

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