Ibovespa abre em queda após dados de inflação dos EUA; dólar sobe

O Ibovespa abre com queda 1,64%, aos 112.948 pontos, e o dólar dispara 2%, a R$ 5,37

O Ibovespa abre com queda de 1,64%, aos 112.948 pontos, às 10h11 (horário de Brasília), nesta quinta-feira (13), após a divulgação do CPI, que registrou alta de 0,4% em setembro, na comparação com o mês anterior. A inflação dos EUA para o consumidor mostra alta de 8,2% no acumulado em 12 meses. Já o dólar dispara. Às 10h02 (horário de Brasília), a moeda norte-americana valorizava 2%, vendida a R$ 5,37.

Após abrirem o dia com alta superior a 1%, os índices norte-americanos viraram para queda forte após os dados divulgados do CPI. 

Dow Jones Futuro (EUA), -1,67,%
S&P 500 Futuro (EUA), -1,99%
Nasdaq Futuro (EUA), -2,72%

Bolsas Asiáticas

Os mercados asiáticos fecharam em queda com receio dos dados de inflação dos EUA. As ações da Toshiba subiram mais de 9% depois que a mídia local Kyodo informou uma possível compra e fechou em alta de 7,38%.

Shanghai SE (China), -0,30%
Nikkei (Japão), -0,60%
Hang Seng Index (Hong Kong), -1,87%
Kospi (Coreia do Sul), -1,80%

Bolsas Europeias

Os mercados europeus operam em alta, com investidores de todo o mundo se preparando para os últimos dados de inflação dos EUA. A inflação do CPI harmonizada com a UE foi de 10,9% ao ano e 2,2% no mês, também em linha com as previsões.

FTSE 100 (Reino Unido), +0,25%
DAX (Alemanha), +0,84%
CAC 40 (França), +0,33%
FTSE MIB (Itália), +0,97%
Stoxx600, +0,19%

Notícias corporativas

A Gol (GOLL4) captou US$ 80 milhões com a Apollo PK AirFinance para a aquisição de nove motores novos spare diretamente da fabricante CFM, segundo informou a operadora aérea nesta quinta-feira (13). 

A Latam levantou US$ 2,2 bilhões, entre financiamentos e notas sênior garantidas, em negociações com credores. O montante levantado irá colaborar para que a empresa saia da recuperação judicial nos EUA, o Chapter 11, na primeira semana de novembro. 

Em meio ao difícil cenário do setor aéreo, a Latam estava enfrentando dificuldades para fechar os percentuais de retorno que os compradores dos papéis teriam, segundo informações do “Valor”.