Ibovespa abre em queda com dados do exterior; dólar cai

O Ibovespa, principal índice acionário brasileiro, iniciou pregão desta quinta-feira (12), em queda, acompanhando os dados divulgados nesta manhã, que dizem respeito à economia americana.

Por volta das 10h15 (horário de Brasília) o índice apresentava uma queda de 0,19%, aos 134.401 pontos.

Já o dólar comercial seguia uma performance no mesmo sentido do índice, com uma queda de 0,41%, cotado a R$ 5,63.

Ibovespa acompanha dados do exterior

O Ibovespa reflete o renovado otimismo nos principais mercados globais, à medida que os investidores reagem aos dados de emprego e inflação dos EUA, bem como à decisão de política monetária do Banco Central Europeu (BCE).

A valorização das commodities também contribui para o tom positivo dos mercados.

No cenário nacional, a Câmara dos Deputados aprovou o texto-base do projeto de lei que prevê uma transição para a eliminação gradual da desoneração da folha de pagamento para empresas e municípios, mantendo o benefício até 2024.

Além disso, os investidores estão avaliando os dados recentes do varejo, que superaram as expectativas do consenso de mercado, que também movimenta o Ibovespa.

EUA

Os índices futuros dos EUA sobem, repercutindo a divulgação de mais dados que dizem respeito à economia americana. Os investidores estão divididos entre a esperança de que o Fed conseguirá conduzir a maior economia global para um pouso suave e o receio de que tenha atrasado a redução dos juros.

Cotação dos índices futuros dos EUA:

Dow Jones Futuro: +0,07%

S&P 500 Futuro: +0,06%

Nasdaq Futuro: +0,04%

Bolsas asiáticas

Nas bolsas da Ásia-Pacífico, a maioria dos índices encerrou o dia em alta, impulsionada pela recuperação das ações de tecnologia e pelo otimismo renovado em torno da inteligência artificial.

Em relação aos dados econômicos, o índice de preços ao produtor no Japão subiu 2,5% em agosto, abaixo da previsão de 2,8% e dos 3% registrados no mês anterior. Esses dados são observados de perto pelo Banco do Japão, que indicou a intenção de aumentar ainda mais as taxas de juros nos próximos meses.