Ibovespa abre em queda com pressão de commodities

Dólar cai 0,67%, a R$ 5,0436.

O Ibovespa iniciou o pregão desta segunda-feira (7) com uma queda. Às 10h16, o índice recua 0,14%, aos 114.311 pontos. O resultado vem em meio a disparada do minério de ferro que pega carona no salto dos preços do petróleo. Às 10h24, o dólar cai 0,67%, a R$ 5,0436.

No radar econômico, o Relatório Focus, do Banco Central (BC), elevou pela 8ª semana seguida a projeção para o IPCA de 2022, indo de 5,60% para 5,65%. O IPCA é o índice oficial que mede a inflação brasileira.

Alinhado a isso, a alta do petróleo segue balançando os mercados. A commodity foi para o seu maior nível em 14 anos após os Estados Unidos e seu aliado europeus anunciaram uma possível proibição à importação de petróleo russo.

No radar corporativo, a Vale divulgou os nomes dos candidatos ao seu Conselho de Administração, que serão submetidos à Assembleia Geral Extraordinária (AGO)marcada para 29 de abril. Além disso, o Cruzeiro do Sul anunciou a desistência da compra da Instituição Universitária Moura Lacerda “em razão de consenso entre as partes em relação a elementos essenciais para a conclusão da transação”, como foi antecipado pelo Valor.

Entre os maiores ganhos do Ibovespa estão as empresas ligadas às commodities. A 3R Petroleum ON (RRRP3), com alta de 1,42%; CSN ON (CSNA3), como elevação de 1,08%; e Vale ON (VALE3), aumento de 3,38%. Num outro sentido, entre as maiores perdas do índice está a Petz ON (PETZ3), com retração de 0,55%; Natura ON (NTCO3), queda de 0,69%; E Lojas Renner ON (LREN3), recuo de 0,40%.

Já o Índice de Fundos de Investimentos Imobiliários (IFIX), da B3 (Bolsa de Valores brasileira), iniciou as suas negociações em território positivo. Às 10h30, o indicador registra elevação de 0,03%, aos 2.743 pontos.

Pré-abertura da Bolsa

Nesta manhã, os mercados internacionais operam em território negativo, após os Estados Unidos e aliados europeus anunciaram que podem proibir as importações de petróleo da Rússia. A notícia fez a commodity disparar.

Antony Blinken, secretário de Estado dos EUA, disse no domingo (6) que o país e seus aliados estão considerando, além de proibir importações de petróleo russo, proibir importações de óleo diesel da região.

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