Abertura da Bolsa

Ibovespa abre em queda com risco fiscal no radar; dólar sobe

O contexto elevou os prêmios de risco nos ativos nacionais, impactando também o mercado de ações no Brasil

Foto: pexels
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O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira, a B3, abriu o último pregão do mês em queda, sendo puxado pelo clima de preocupação dos investidores com o cenário fiscal nacional.

O Ibovespa recua no início das negociações desta sexta-feira (30), influenciado pelo agravamento da percepção de risco fiscal após o déficit primário do setor público consolidado superar as expectativas. 

Esse contexto elevou os prêmios de risco nos ativos nacionais, impactando também o mercado de ações no Brasil.

Por volta das 10h25 (horário de Brasília) o índice recuava 0,81%, aos 134.934,09 pontos.

Já o dólar comercial apresentava uma alta de 1%, cotado a R$ 5,679.

Ibovespa reflete atendão primeira intervenção cambial do BC

O Ibovespa inicia o dia em baixa, buscando manter-se acima dos 135 mil pontos nas primeiras transações desta sexta-feira (30), que marca o fechamento de agosto. 

O mercado está voltado para a primeira intervenção cambial do Banco Central no mercado à vista desde 2022, enquanto os índices globais refletem os dados de inflação dos EUA. 

As ações da Vale (VALE3), Petrobras (PETR4) e de grandes instituições financeiras estão em declínio. Atualmente, apenas quatro papéis do Ibovespa apresentam valorização.

EUA

Nesta semana, o S&P 500 e o Nasdaq estão se encaminhando para quedas de 0,8% e 2%, respectivamente, marcando a primeira semana negativa para ambos em três semanas.

Em contraste, o Dow está a caminho de sua terceira semana consecutiva de alta, com um ganho de 0,4%.

Cotação dos índices futuros dos EUA:

Dow Jones Futuro: +0,19%

S&P 500 Futuro: +0,41%

Nasdaq Futuro: +0,65%

Bolsas asiáticas

Nos mercados da Ásia-Pacífico, houve uma alta generalizada após dados econômicos dos EUA diminuírem os receios de uma recessão, ao mesmo tempo em que os investidores analisaram uma série de indicadores do Japão.

Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego nos EUA caíram ligeiramente para 231.000, ante 232.000 na semana anterior, embora ainda acima dos 230.000 esperados pelo Dow Jones.

Além disso, o crescimento do PIB do segundo trimestre foi revisado para 3%, superando a estimativa inicial de 2,8%.

Em Tóquio, a taxa de inflação subiu para 2,6% em agosto, contra 2,2% em julho, atingindo seu nível mais alto desde março. Esses números mais robustos de inflação podem abrir espaço para que o Banco do Japão (BOJ) adote uma política monetária mais restritiva.

Shanghai SE (China), +0,68%

Nikkei (Japão): +0,74%

Hang Seng Index (Hong Kong): +1,14%

Kospi (Coreia do Sul): +0,02%

ASX 200 (Austrália): +0,58%

Bolsas europeias

Já na Europa, os mercados seguem para a quarta semana consecutiva de ganhos, impulsionados pela perspectiva de juros mais baixos, à medida que a inflação em algumas das maiores economias da região continua a desacelerar.

A inflação na França atingiu seu nível mais baixo desde julho de 2021, reforçando as expectativas de que o Banco Central Europeu (BCE) manterá o ciclo de cortes nas taxas de juros, acompanhando as quedas observadas na Alemanha e na Espanha. Dados consolidados para a zona do euro serão divulgados em breve.

FTSE 100 (Reino Unido): +0,33%

DAX (Alemanha): +0,10%

CAC 40 (França): +0,49%

FTSE MIB (Itália): +0,64%

STOXX 600: +0,33%

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