O Ibovespa, principal índice do mercado acionário brasileiro, iniciou o pregão desta segunda-feira (29), em queda de 0,05%, aos 128.610 pontos, às 10h15 (horário de Brasília). O índice acompanha as quedas de Vale (VALE3) e os bancos.
O dólar comercial opera em queda de 0,11%, cotado a R$ 4,91 às 10h15 (horário de Brasília).
Os índices futuros dos EUA operam entre perdas e ganhos nesta segunda-feira (29), marcando o início de uma semana repleta de eventos relevantes para a agenda econômica global. O Federal Reserve (Fed) divulgará suas decisões sobre os juros na quarta-feira, enquanto o relatório mensal de empregos está programado para sexta-feira.
A semana também traz uma série de resultados de empresas de mega capitalização, incluindo Alphabet, Microsoft, Apple, Amazon e Meta, que, juntas, representam quase 25% do S&P 500.
Cotação dos índices futuros dos EUA:
Dow Jones Futuro (EUA), -0,01%
S&P 500 Futuro (EUA), +0,07%
Nasdaq Futuro (EUA), +0,20%
Bolsas asiáticas
Na Ásia e no Pacífico, os mercados encerraram predominantemente em alta, embora a notícia sobre o pedido de liquidação da gigante do setor imobiliário chinês, China Evergrande, pela Justiça de Hong Kong, tenha chamado a atenção dos investidores.
Em Hong Kong, o tribunal superior determinou a liquidação da Evergrande, após a incorporadora chinesa problemática não conseguir chegar a um acordo com seus credores. As negociações com as ações da Evergrande foram interrompidas, e elas registraram uma queda superior a 20% durante a sessão matutina.
Shanghai SE (China), -0,92%
Nikkei (Japão), +0,77%
Hang Seng Index (Hong Kong), +0,78%
Kospi (Coreia do Sul), +0,89%
ASX 200 (Austrália), +0,30%
Bolsas europeias
Os mercados europeus estão operando de forma mista após encerrarem a semana passada no nível mais alto desde janeiro de 2022, conforme dados do LSEG. Esses ganhos ocorreram em meio a alguns resultados positivos das empresas no quarto trimestre e à crescente especulação de que o Banco Central Europeu iniciará cortes nas taxas de juros em abril.
FTSE 100 (Reino Unido), +0,09%
DAX (Alemanha), -0,45%
CAC 40 (França), -0,02%
FTSE MIB (Itália), -0,74%
STOXX 600, +0,10%
Radar corporativo
O Magazine Luiza (MGLU3) anunciou no final da noite de domingo (28) sua intenção de realizar um aumento de capital que pode atingir até R$ 1,25 bilhão por meio de uma subscrição privada. Essa operação envolve a família Trajano, que detém o controle da varejista, e o banco BTG Pactual, liderado por André Esteves. O banco assumirá o financiamento da família Trajano durante esse processo de capitalização.
A Méliuz (CASH3), comunicou ao mercado em fato relevante, que os seus acionistas deram o aval para a redução do capital social da empresa em R$ 210 milhões, bem como a diminuição do capital social em aproximadamente R$ 108 milhões, correspondente ao montante do prejuízo acumulado.