O Ibovespa abriu em queda de 0,06% aos 102.609 pontos, por volta das 10h10 (horário de Brasília), desta quinta-feira (16) de olho na crise bancária da Europa.
O principal índice acionário brasileiro recua após o Banco Nacional da Suíça anunciar que se prepara para emprestar até 50 milhões de francos suíços, o equivalente a € 50,7 bilhões, ao Credit Suisse.
Já o dólar opera em queda de 0,03%, negociado a R$ 5,28, por volta das 10h (horário de Brasília).
Em Wall Street, índices futuros operam em baixa nesta manhã com investidores avaliando os movimentos dos reguladores suíços para apoiar o Credit Suisse.
Dow Jones Futuro (EUA), -0,38%
S&P 500 Futuro (EUA), -0,34%
Nasdaq Futuro (EUA), -0,01%
Bolsas asiáticas
Os mercados asiáticos fecharam com baixa, à medida que a turbulência em torno do Credit Suisse aumentava os temores bancários na região. A Coreia do Sul disse que o Japão concordou em suspender as restrições à exportação de três materiais semicondutores para Seul.
Shanghai SE (China), -1,12%
Nikkei (Japão), -0,80%
Hang Seng Index (Hong Kong), -1,72%
Kospi (Coreia do Sul), -0,08%
ASX 200 (Austrália), -1,46%
Bolsas europeias
Os mercados europeus operam também de forma híbrida após o Banco Nacional suíço intervir para ajudar Credit Suisse e antes do Banco Central europeu divulgar a decisão de elevar os juros em mais 50 pontos-base.
FTSE 100 (Reino Unido), +0,65%
DAX (Alemanha), +0,44%
CAC 40 (França), -0,31%
FTSE MIB (Itália), -1,70%
EURO STOXX 50 -0,80%
Notícias corporativas
A Yduqs (YDUQ3) divulgou o balanço do quarto trimestre de 2022 com acentuação no prejuízo registrado no mesmo período de 2021. A empresa fechou o ano com prejuízo líquido de R$ 84,3 milhões, 13,4% maior que o ano anterior.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse, em rápida conversa com jornalistas nesta quarta-feira (15), que a equipe econômica está acompanhando os desdobramentos da crise no banco Credit Suisse, que afeta o mercado financeiro de todo o planeta. Haddad informou que ele e a equipe estão em contato com o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, para avaliar possíveis impactos sobre o Brasil.