O Ibovespa, principal índice acionário brasileiro, iniciou pregão desta quinta-feira (22), em queda, na contramão do exterior, à espera das falas no Banco Central.
Por volta das 10h15 (horário de Brasília) o índice apresentava uma queda de 0,21%, aos 136.174 pontos.
Já o dólar comercial seguia uma performance no sentido contrário do índice, com uma alta de 1,24%, cotado a R$ 5,55.
Ibovespa aguarda falas do BC
Os investidores estão atentos a uma série de novos dados econômicos internacionais e aos números da arrecadação federal no Brasil, enquanto continuam especulando sobre a possibilidade de o Federal Reserve iniciar um ciclo de afrouxamento monetário em setembro.
Os diretores do Banco Central voltam a ganhar destaque, com a participação do diretor de Política Econômica, Diogo Guillen, na 7ª Edição da Semana de Mercado Financeiro da PUC-Rio, às 11h, e a presença do diretor de Política Monetária, Gabriel Galípolo, no 32º Congresso & Expo Fenabrave, em São Paulo, às 14h30.
Mais cedo, agentes financeiros avaliaram os dados preliminares sobre a atividade empresarial na zona do euro e nas principais economias europeias. Ainda hoje, a atenção se volta para os números preliminares da atividade empresarial e dos pedidos de auxílio-desemprego nos EUA, enquanto os mercados globais aguardam o discurso do presidente do Fed, Jerome Powell, no simpósio de Jackson Hole, marcado para sexta-feira.
EUA
Após a revisão negativa no número de novas vagas de trabalho e a divulgação da ata do Fed na sessão anterior, os investidores voltam suas atenções para os próximos dados econômicos, incluindo os pedidos semanais de auxílio-desemprego, o índice de gerentes de compras (PMI) e as vendas de casas usadas.
Cotação dos índices futuros dos EUA:
Dow Jones Futuro: +0,16%
S&P 500 Futuro: +0,23%
Nasdaq Futuro: +0,38%
Bolsas asiáticas
Os mercados asiáticos encerraram o dia majoritariamente em alta, impulsionados pela análise dos dados de atividade empresarial na região e pelo conteúdo das atas do Fed. No Japão, a atividade empresarial acelerou em agosto, com o PMI subindo de 52,5 em julho para 53,0.
Na Austrália, o PMI também mostrou crescimento, alcançando 51,4 em agosto, comparado a 49,9 no mês anterior, o maior nível em três meses, sustentado pela expansão no setor de serviços.
Shanghai SE (China): -0,27%
Nikkei (Japão): +0,68%
Hang Seng Index (Hong Kong): +1,44%
Kospi (Coreia do Sul): +0,24%
ASX 200 (Austrália): +0,21%
Bolsas europeias
Na Europa, as bolsas operam em alta, refletindo o otimismo em torno de um possível corte de juros pelo Fed em setembro, enquanto aguardam os dados sobre a confiança do consumidor na zona do euro.
Na França, o setor de serviços cresceu no ritmo mais acelerado em mais de dois anos, enquanto na Alemanha, o PMI composto reforçou as preocupações de que a recuperação econômica do país está estagnada.
No mercado corporativo, as ações da Swiss Re subiram 3,61% após a seguradora anunciar um aumento de 16% no lucro líquido do primeiro semestre, atingindo US$ 2,09 bilhões.
Em contrapartida, as ações da Aegon caíram 5,57% após a empresa reportar um prejuízo líquido de 65 milhões de euros (US$ 72,41 milhões) no mesmo período.
FTSE 100 (Reino Unido): +0,26%
DAX (Alemanha): +0,22%
CAC 40 (França): +0,28%
FTSE MIB (Itália): +0,19%
STOXX 600: +0,42%
Radar corporativo que movimenta o Ibovespa
A Caixa Econômica Federal reportou um lucro líquido recorrente de R$ 3,287 bilhões no segundo trimestre deste ano, representando um aumento de 27,3% em relação ao mesmo período de 2023. Os dados foram divulgados pelo banco público nesta quarta-feira (21).
O Banco do Brasil (BBAS3) atualizou os valores dos proventos referente ao segundo trimestre de 2024. O valor dos dividendos passou de R$ 0,15186078881 para R$ 0,15414348799.