Abertura de mercado

Ibovespa abre em queda repercutindo tarifas de Trump; dólar sobe

Por volta das 10h39 (horário de Brasília), o Ibovespa recuava 0,44%, aos 135.583,11 pontos

Foto: CanvaPro/Ibovespa
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O Ibovespa, principal índice acionário da Bolsa de Valores brasileira, a B3 (B3SA3), iniciou o pregão desta segunda-feira (14) em queda, à medida que os investidores seguem cautelosos diante da mais recente rodada de ameaças tarifárias dos EUA — apesar da expectativa de que se trate apenas de mais uma bravata do presidente Donald Trump.

No último sábado (12), Trump afirmou que irá impor uma tarifa de 30% sobre a maioria das importações da União Europeia e do México a partir de 1º de agosto, mesmo com os parceiros ainda envolvidos em longas negociações. A UE disse que vai prorrogar a suspensão de contramedidas às tarifas dos EUA até o início de agosto e que seguirá pressionando por um acordo negociado.

Por volta das 10h39 (horário de Brasília), o Ibovespa recuava 0,44%, aos 135.583,11 pontos.

Já o dólar comercial operava em alta, com avanço de 0,05%, a R$ 5,55.

Ibovespa recua com tarifas de Trump no radar

Nesta manhã, o mercado volta os olhos para o cenário externo. No ambiente doméstico, setores produtores avaliam o impacto da tarifa de 50% que Donald Trump ameaçou impor às exportações brasileiras, após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmar: “Primeiro nós vamos tentar negociar, mas, se não houver negociação, a Lei da Reciprocidade será colocada em prática”.

No front das commodities, os preços do petróleo avançam nesta manhã, ampliando os ganhos de mais de 2% registrados na sexta-feira (11), enquanto investidores monitoram possíveis novas sanções dos EUA à Rússia. A medida pode afetar o fornecimento global, mas a elevação da produção saudita e a atual incerteza tarifária limitaram os avanços das cotações.

Trump expressou frustração com o presidente russo, Vladimir Putin, diante da falta de progresso para encerrar a guerra na Ucrânia e do aumento dos bombardeios russos em regiões ucranianas.

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