Ibovespa abre em queda com balanços corporativos nos EUA

Presidência da Petrobras (PETR4) também é foco nesta quinta-feira (14)

O Ibovespa, principal índice acionário da Bolsa de Valores de São Paulo, abriu em queda nesta quinta-feira (14). Por volta das 10h15 (de Brasília), o índice recuava 0,36% a 116,356 mil pontos, influenciado pelos anúncios dos juros na Europa e resultados corporativos dos bancos norte-americanos.

A abertura do Ibovespa nesta quinta (14) é impulsionada pela divulgação dos resultados dos principais bancos dos EUA. Após o balanço corporativo divulgado pela JP Morgan na última quarta-feira (13), outros principais bancos norte-americanos reportaram seus lucros líquidos antes das bolsas da região abrirem.

A companhia Morgan Stanley (MSBR34) foi a primeira a realizar a divulgação dos resultados, com ações acima das expectativas. A receita líquida do banco atingiu US$ 14,8 bilhões, totalizando uma receita de renda fixa de US$ 2,9 bilhões nos três primeiros meses deste ano.

Já o banco Wells Fargo (WFCO34), por sua vez, apresentou queda de 21% no lucro no primeiro trimestre de 2022, com a receita líquida de US$ 17,59 bilhões, inferior à última divulgação de US$ 18,53 bilhões.

Em contrapartida, a Goldamn Sachs (GSGCI34) teve resultados acima do consenso, registrando lucro líquido de US$ 3,94 bilhões entre janeiro e março deste ano.

No cenário doméstico, os acionistas aguardam a oficialização do novo presidente da Petrobras (PETR4), que ocorrerá na Assembleia do conselho de acionistas da companhia, nesta quinta-feira (14). 

Além disso, o governo federal também determinou um reajuste de 5% no salário de todos os servidores, a partir de julho. Em contrapartida, o presidente do SINAL (Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central), Fabio Faiad, já sinalizou que o reajuste desejado é de 27%.

Nos EUA, por conta dos divulgados pelos principais bancos do país, as bolsas operam em alta. Ainda atentos às novas declarações do Federal Reserve (o FED, banco central norte-americano), os acionistas da região aguardam a divulgação dos dados de varejo, e de dados semanais de pedidos de auxílio-desemprego no país.

Além disso, a declaração de Elon Musk referente ao Twitter também influenciou as bolsas norte-americanas, após o bilionário afirmar que deseja comprar 100% das ações da rede social.

– Dow Jones (EUA), +1,01%
– S&P 500 (EUA), +1,12%
– Nasdaq (EUA), +2,03%

Já na Europa, as declarações do BCE (Banco Central Europeu) deixaram as bolsas da região em alta, após o banco anunciar que manterá os juros inalterados, apesar da alta inflacionária ao redor do mundo. 

Atualmente, a taxa nominal praticada pelo BCE é de 0%. Porém, a autoridade monetária reconhece que as pressões inflacionárias estão aumentando, e a tendência para os custos de energia é a mesma.

– FTSE 100 (Reino Unido), +0,24%
– DAX (Alemanha), +0,48%
– CAC 40 (França), +0,46%
– FTSE MIB (Itália), +0,54%

Por fim, no mercado asiático, as bolsas da região fecharam em alta, incluindo a recuperação da principal bolsa chinesa na última quarta-feira (13). 

Com a redução das taxas compulsórias anunciada pelo banco chinês, e com o aumento das medidas de proteção à economia após os casos de covid-19 no país, as bolsas da China acompanharam o ritmo das bolsas do Japão e Coreia do Sul, e fecharam em alta.

O Ibovespa apresenta queda e opera de maneira contrária às principais bolsas do mundo pelo terceiro pregão consecutivo.

– Nikkei (Japão), +1,22%
– Kospi (Coreia do Sul), +0,81%
– Hang Seng Index (Hong Kong), +0,67%
– Shanghai SE (China), +1,22%

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