Ibovespa abre em queda após projeção de inflação aumentar; dólar cai

Em Wall Street, índices futuros operam misto com o anúncio dos países exportadores de petróleo de reduzir a produção em 1,16 milhão de barris por dia

O Ibovespa abriu em queda de 0,01% aos 101.874 pontos, por volta das 10h10 (horário de Brasília), desta segunda-feira (3).

Os agentes do mercado reagem aos dados divulgados pelo Banco Central sobre a projeção do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) para 2023. Segundo o Boletim Focus, ela voltou a subir nesta semana, de 5,93% para 5,96%, mas as estimativas foram mantidas para 2024, 2025 e 2026.

Já o dólar opera em queda de 0,02%, negociado a R$ 5,06, por volta das 10h (horário de Brasília).

Em Wall Street, índices futuros operam misto, nesta segunda, repercutindo a disparada dos preços do petróleo após a decisão da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep+) de reduzir a produção de petróleo em 1,16 milhão de barris por dia, o que reavivou os temores de mais inflação. 

Dow Jones Futuro (EUA), +0,39%
S&P 500 Futuro (EUA), -0,10%
Nasdaq Futuro (EUA), -0,82% 

Bolsas asiáticas

Os mercados asiáticos fecharam com alta em sua maioria hoje, também repercutindo o corte surpresa feito pela Opep+ na produção de barris de petróleo.

Shanghai SE (China), +0,72%
Nikkei (Japão), +0,52%
Hang Seng Index (Hong Kong), +0,04%
Kospi (Coreia do Sul), -0,18% 
ASX 200 (Austrália), +0,63%

Bolsas europeias

Os mercados europeus operam mistos com os efeitos da fusão do banco suíço UBS com o Credit Suisse ainda em pauta. Como resultado da união, o UBS pretende cortar 36 mil empregos.

DAX (Alemanha), -0,26%
CAC 40 (França), +0,21%
FTSE 100 (Reino Unido), +0,33%
STOXX 50 (Zona do Euro), -0,16%
FTSE MIB (Itália), +0,32%

Notícias corporativas

O ex-presidente do BC (Banco Central), Affonso Celso Pastore, afirmou em entrevista ao jornal O Estado de São Paulo, publicada neste domingo, que o governo precisará aumentar a carga tributária para que o novo arcabouço fiscal anunciado pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), na semana anterior, dê conta de reduzir a relação entre dívida e PIB (Produto Interno Bruto) do País.

A FDIC (Federal Deposit Insurance Corporation) dos EUA contratou consultores para vender carteiras de ativos que os novos donos do SVB (Silicon Valley Bank) e do Signature Bank rejeitaram. Os portfólios são formados por bens de baixo rendimento, como títulos do Tesouro e títulos lastreados por agências do governo. As informações são da Reuters.

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