Apesar de ter operado no positivo nos primeiros cinco minutos de pregão desta terça-feira (3), o principal índice de ações da bolsa de valores brasileira (Ibovespa) opera em queda de 0,39%, a 105.956,38 pontos, por volta das 10h15, puxado pela preocupação dos investidores em relação aos riscos fiscais internos.
O dólar operava em leve alta de 0,28%, negociado a R$ 5,37, por volta das 10h15 desta terça, após abrir em queda.
As ações de frigoríficos recuam nesta terça, por volta das 10h35.
BRFS3 (-4,15%);
JBSS3 (-1,07%);
MRFG3 (-0,60%);
BEEF3 (-0,71%)
As ações da Petrobras também caem neste pregão. PETR4 opera em queda de 2,31%, a R$ 22,39, enquanto as ações do Banco do Brasil (BBAS3) recuam 1,92%, negociadas a R$ 32,61.
O mercado espera por notícias positivas no cenário estrangeiro, principalmente dos EUA, que começa a divulgar indicadores macroeconômicos que podem sinalizar o início do final do ciclo de alta de juros pelo Federal Reserve.
Na quarta-feira (4), o mercado deve conferir o que o Fed irá dizer em sua ata. Na agenda dos indicadores, o payroll deve apontar, na sexta-feira (6), a criação de 180 mil vagas de emprego em dezembro nos EUA, abaixo do resultado de novembro, que foi de 263 mil, segundo informou a Mirae Asset.
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Como foi o primeiro pregão de 2023 na Bolsa de Valores brasileira
No primeiro pregão do ano, com o comando do novo governo no Brasil, o principal índice acionário da Bolsa de Valores brasileira (Ibovespa), fechou em queda de 3,06%, a 106.376 pontos. As estatais perderam mais de R$ 31 bilhões em valor de mercado, no primeiro dia de negociações na B3, em 2023.
Com os principais mercados internacionais fechados, os investidores brasileiros ficaram de olho nos discursos e nas medidas confirmadas pelo novo governo, no âmbito econômico. A desoneração de combustíveis foi um dos principais pontos de atenção do mercado. Além disso, a possibilidade de intervenção na política de preços da Petrobras também preocupou o mercado.
As ações ordinárias da Petrobras registraram queda de 6,67%, enquanto as preferenciais caíram 6,45%, no pregão da última segunda-feira (2).
Ainda na fileira das estatais, as ações do Banco do Brasil tiveram queda de 4,23%, no Ibovespa, também na última segunda.
