Ibovespa abre próximo da estabilidade após divulgação de PIB chinês; dólar sobe

O dólar sobe 0,06%, a R$ 5,41

O Ibovespa opera sem direção definida na manhã desta sexta-feira (15), após divulgação de PIB chinês e resultados nos EUA. Preliminarmente, o principal índice acionário da bolsa de valores de São Paulo (B3) abriu com alta de 0,02%, aos 96.141 pontos. No entanto, às 10h10 (horário de Brasília), virou para baixa de 0,01%, aos 96.112 pontos. O dólar sobe 0,06%, a R$ 5,41.

Segunda maior economia do mundo, a China registrou um crescimento da atividade econômica de 0,4% no segundo trimestre em relação ao ano anterior, em meio aos impactos das restrições de mobilidade por conta da pandemia da Covid-19. De acordo com o consenso Refinitiv, o PIB da China estava previsto para subir 1% no trimestre em relação ao ano anterior, desacelerando significativamente de 4,8% no primeiro trimestre.

Na comparação trimestral, o PIB da China caiu 2,6% no segundo trimestre, em comparação com as expectativas de queda de 1,5% e ganho revisado de 1,4% no trimestre anterior. No primeiro semestre, o PIB cresceu 2,5%.

Nos EUA, investidores avaliaram os resultados do segundo trimestre do JPMorgan Chase e do Morgan Stanley, que deram início aos principais balanços dos bancos, e também pesaram a probabilidade de elevação maiores das taxas de juros do Fed e temores de recessão iminentes.

Mais resultados bancários importantes são esperados nesta sexta-feira do Wells Fargo e do Citigroup.

No cenário doméstico, a produção industrial permanece estável em junho, após um mês de crescimento elevado. Segundo a sondagem industrial divulgada nesta sexta (15), o índice ficou em 50,1 pontos, situando-se praticamente sobre linha divisória dos 50 pontos, o que significa que a produção apresentou estabilidade frente ao mês anterior. Em maio, o índice havia ficado em 53,6 pontos.

Ações ON e PN da Petrobras (PETR3;PETR4) sobem, respectivamente, 1,18%, R$ 30,07, e 1,49%, R$ 28,90. Já a Vale (VALE3) abre com baixa de 1,50%, a R$ 66,93.

Ações ON da Minerva (BEEF3) sobem 0,65%, a R$ 14, após firmar acordo de fornecimento de carne com trading do Reino Unido.

Siderúrgicas abrem mistas em meio à desvalorização da cotação do minério. As ações da Gerdau (GGBR4) abriram com alta de 023%, enquanto os papéis de Usiminas (USIM5) e CSN (CSNA3) registram queda, respectivamente, de 0,62% e 0,74%.

BOLSAS INTERNACIONAIS

Os índices futuros dos EUA operam com leves ganhos no último pregão da semana, depois que os principais mercados caíram na véspera após um início decepcionante dos lucros do segundo trimestre dos maiores bancos do país.

Dow Jones Futuro (EUA), +0,32%
S&P 500 Futuro (EUA), +0,35%
Nasdaq Futuro (EUA), +0,39%

Já os mercados asiáticos fecharam mistos após o PIB da China. O desempenho trimestral é o mais fraco desde o primeiro trimestre de 2020, nas primeiras ondas da pandemia de Covid-19.

Enquanto isso, as vendas no varejo superaram as expectativas subindo 3,1% em junho. Uma pesquisa da Reuters, segundo o InfoMoney, com analistas não esperava crescimento em comparação com um ano atrás.

Shanghai SE (China), -1,64%
Nikkei (Japão), +0,54%
Hang Seng Index (Hong Kong), -2,19%
Kospi (Coreia do Sul), -0,68%

Na Europa, os mercados operam em alta em meio a uma semana bastante difícil, depois que uma nova onda de aumentos nas taxas de juros globais exacerbou os temores sobre as perspectivas de crescimento econômico.

FTSE 100 (Reino Unido), +1,13%
DAX (Alemanha), +1,88%
CAC 40 (França), +0,85%
FTSE MIB (Itália), +1,66%

NOTÍCIAS CORPORATIVAS

A Camil (CAML3) reportou lucro líquido de R$ 96,8 milhões no 1T22, queda de 10,5% na base anual.

Ebitda ficou em R$ 244,6 milhões, alta de 33,0% na comparação com o 1T21, com margem de 10,2%, alta de 2,1 pontos percentuais em relação ao mesmo período do ano passado.

Já a Minerva (BEEF3) fechou um acordo de fornecimento mutuamente exclusivo no Reino Unido com a Hilton Food Solutions, divisão de trading de proteínas do Hilton Food Group.

Segundo a companhia, o acordo vai permitir que a Minerva amplie o fornecimento de carne bovina nos segmentos de food service, indústria de alimentos processados e no varejo britânico, além de entender melhor a dinâmica desse mercado e o perfil dos clientes locais.

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