O Ibovespa alcançou, no início das negociações desta quarta-feira (29), uma nova máxima histórica. Por volta das 11h59 (horário de Brasília), o índice registrava alta de 0,70%, aos 148.456,77 pontos.
O valor supera o recorde anterior, atingido ao longo da sessão de segunda-feira (27), quando o índice chegou a 147.976,99 pontos. A valorização ocorre em meio às expectativas por um novo corte de juros pelo Fed (Federal Reserve), previsto para esta tarde, e ao otimismo com o avanço das negociações comerciais entre China e EUA.
Além disso, a perspectiva segue positiva para o principal índice de ações da Bolsa brasileira. O JPMorgan, por exemplo, projeta que o Ibovespa pode alcançar 155 mil pontos nos próximos meses.
Já o dólar comercial seguiu ritmo contrário ao longo do pregão. Por volta das 13h31 (horário de Brasília), a divisa registrava queda de 0,40%, a R$ 5,33.
O que movimenta o Ibovespa hoje
Questões envolvendo a disputa comercial entre EUA e China segue no radar de investidores. Os presidentes dos dois países – Donald Trump e Xi Jinping – se encontrarão amanhã na Coreia do Sul (hoje às 23 horas de Brasília). Hoje, Trump voltou a confirmar seu encontro com o presidente da China.
Além disso, o Senado norte-americano aprovou ontem uma medida que revoga as tarifas impostas por Trump ao Brasil. A proposta, comanda pelo democrata Tim Kaine e apoiada por cinco senadores republicanos, ainda precisa passar pela Câmara, onde deve enfrentar entraves até março de 2026.
A decisão vem após o encontro entre Trump e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), na Ásia, recentemente. A conversa abriu portas para negociação.
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Por volta das 10h10 (horário de Brasília), o índice subia 0,74%, aos 148.460 pontos, segundo dados da B3.
O dólar comercial operava em queda. Às 10h10, a moeda norte-americana era negociada a R$ 5,33, com avanço de 0,39%
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Os investidores acompanharão o comunicado do Fed e a coletiva do presidente Jerome Powell em busca de sinais sobre os próximos passos da política monetária, em meio à falta de dados econômicos recentes e às discussões sobre o fim do programa de aperto quantitativo (QT)
