
O Ibovespa, principal índice do mercado acionário nacional, a B3, opera com altos ganhos durante o pregão desta quita-feira (24), com os investidores demosntrando otimismo para os resultados da Vale (VALE3), que divulga resultados após o pregão.
Por volta das 14h06 (horário de Brasília) o marcador apresentava uma forte alta de 1,71%, aos 134.477 pontos.
Já o dólar comercial seguia o sentido contrário do índice, ao passo que recuava 0,65%, cotado a R$ 5,67.
Ibovespa avança com ambiente doméstico no foco
O Ibovespa iniciou a sessão desta quinta-feira (24) em terreno positivo, impulsionado principalmente por companhias voltadas ao mercado interno, além de empresas do setor de petróleo e instituições financeiras.
Entre os destaques do setor de petróleo, as ações da Petrobras (PETR3 e PETR4) apresentavam ganhos de 0,52%, enquanto os papéis da Prio (PRIO3) subiam 0,57%.
A Brava (BRAV3), embora com menor liquidez, registrava valorização de 1,46%. Esses movimentos refletiam o avanço de 1% nas cotações internacionais do petróleo.
No segmento financeiro, o Itaú (ITUB4) operava em alta de 0,76%, e o Bradesco (BDDC4) registrava ganho de 0,99%.
Já a Azul (AZUL3) liderava as perdas do dia, recuando 6,69%, após anunciar um aumento de capital por meio da emissão de 464 milhões de ações a R$ 3,58 cada.
Empresas cíclicas, ligadas ao consumo doméstico, estavam entre as maiores altas, beneficiadas pela queda dos juros futuros.
No mercado de câmbio, o dólar abriu em queda nesta quinta-feira. Às 10h20, a moeda americana recuava 0,93%, sendo negociada a R$ 5,66. O movimento refletia a desvalorização global do dólar, com o índice DXY caindo 0,59%.
De acordo com Bruno Nascimento, gerente do banco de câmbio B&T, o ambiente continua marcado por forte volatilidade, com desdobramentos constantes tanto no cenário externo quanto interno, especialmente nas áreas política e fiscal.
EUA
Nos EUA, as bolsas de Nova York tinham desempenho misto na abertura do pregão. Após dois dias de ganhos, os mercados mostravam instabilidade, diante da postura firme de Pequim em relação às tarifas comerciais, o que enfraqueceu as expectativas de avanços nas negociações.
Em meio a esse cenário, até mesmo alguns dos maiores otimistas de Wall Street começam a revisar suas projeções.
O Deutsche Bank, liderado pelo estrategista Bankim Chadha, cortou sua previsão para o S&P 500 no final do ano em 12%, para 6.150 pontos.
A equipe também projeta uma queda de 5% nos lucros corporativos em 2025, contrapondo-se à expectativa majoritária de crescimento de 8%.