O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira, opera em quedas consideráveis durante o último pregão desta sexta-feira (1º), com os agentes de mercado apresnetando preocupações com o risco fiscal da economia nacional.
Por volta das 13h15 (horário de Brasília) o mercado apresentava um tombo de 0,75%, aos 128.745 pontos.
Já o dólar comercial seguia o sentido contrário do índice ao passo que disparava 0,83%, cotado a R$ 5,82.
O dólar à vista e os juros futuros no Brasil mudaram de direção nesta manhã e registraram queda após os dados do payroll de outubro.
Embora a taxa de desemprego tenha permanecido estável e os salários tenham superado as previsões, a criação de novos postos de trabalho ficou bem abaixo das estimativas, com apenas 12 mil vagas contra a expectativa de 100 mil.
A baixa geração de empregos, ainda que em parte atribuída ao efeito do furacão Milton, reforça a visão de um mercado de trabalho menos aquecido nos EUA. A revisão para baixo dos dados de setembro também contribui para a percepção de desaquecimento econômico, o que pressiona o dólar e os rendimentos dos títulos americanos para baixo
Ibovespa perde os 129 mil pontos
O Ibovespa registra queda no início das negociações desta sexta-feira (1º), pressionado pela alta nos juros futuros de longo prazo e pela persistente incerteza fiscal.
Após a divulgação do relatório de emprego dos EUA (“payroll”), que revelou uma criação de vagas bem abaixo das expectativas, houve uma leve recuperação nos ativos brasileiros, mas o movimento foi revertido logo em seguida.
Investidores seguem cautelosos, aguardando anúncios concretos sobre cortes de gastos antes de revisarem suas alocações.
EUA
Em Nova York, os principais índices operam em alta, impulsionados pelo desempenho sólido das ações de tecnologia após bons resultados no setor, sem grande impacto das fracas estatísticas de emprego nos EUA, influenciadas por fatores transitórios.
Cotação dos índices dos EUA:
Dow Jones: +1,09%
S&P 500: +0,86%
Nasdaq: +1,18%