O Ibovespa encerrou com leves ganhos nesta terça-feira (8), em uma sessão de forte volatilidade para o índice brasileiro. A baixa registrada durante o dia foi puxada pela preocupação com a curva de juros e o recuo dos preços das commodities, especialmente o petróleo, que puxou ações de petrolíferas para baixo. A alta, contudo, foi impulsionada por papéis da Vale, de bancos e de frigoríficos.
A respeito dos juros, os investidores estão preocupados com a tendência de alta projetada na ata do Copom, divulgada mais cedo. O BC revelou certo temor com a adoção de políticas fiscais que buscam controlar a inflação no curto prazo. Para economistas e analistas, o documento reforçou a expectativa de juros mais elevados por mais tempo, mesmo com sinalização de menor intensidade nos próximos apertos.
Os juros futuros fecharam em alta, com DIF23 subindo 0,14% a 12,12%; DIF25 avançou 0,12% a 11,14%; DIF27 teve alta de 12% a 11,26%; e DIF29 ganhou 0,13% a 11,51%.
No radar do petróleo, as ações da Petrobras conseguiram reverter parte das perdas acumuladas durante o pregão, frente ao recuo no preço da commodity no cenário internacional. O mercado digere o avanço das negociações entre Estados Unidos e Irã, o que pode resultar em retirada de sanções norte-americanas sobre o país, incluindo restrições de exportações da matéria prima.
No fechamento, o barril de WTI (março) caiu 2,29% (US$ 89,23) e o tipo Brent (abril) despencou 2,16% (US$ 90,69).
Entre os destaques positivos internos, as ações do Banco Inter (BIDI11) dispararam 8,34%, seguidas pela do Banco Pan (BPAN4), com avanço de 7,87%. Já as da Natura (NTCO3) valorizaram-se 5,16%, enquanto Marfrig (MRFG3) e JBS ([JBSS3) tiveram bom desempenho com o otimismo de investidores pelo resultado das empresas frente a demanda global no segmento de bovino.
Na contramão, a Intermédica (GNDI3) e Hapvida (HAPV3) recuaram 3,15% e 3,97%, respectivamente. O movimento negativo foi seguido pela BR Malls (BRML3), que caiu 3,64%.
No exterior, as bolsas de Wall Street fecharam perto das máximas, com destaque para Nasdaq, que ganhou 1,28%, aos 14.194 pontos. O S&P 500 subiu 0,84%, aos 4.521 pontos e o Dow Jones teve alta de 1,06%, aos 35.090 pontos.
Bolsa
O Ibovespa fechou em alta de 0,21%, aos 112.234 pontos, depois de oscilar entre a máxima de 112.251,37 e a mínima de 110.943,44. O volume financeiro foi de R$ 24,6 bilhões.
Maiores altas
Banco Inter (BIDI11) +8,13%;
Banco Pan (BPAN4) +7,87%;
Grupo Natura (NTCO3) +5,35%;
JBS (JBSS3) +4,62%;
Rumo (RAIL3) +4,71%
Maiores baixas
Hapvida (HAPV3) -3,97%;
BR Malls (BRML3) -3,64%;
Petz (PETZ3) -3,37%;
Intermédica (GNDI3) -3,15%;
Yduqs (YDUQ3) -2,88%
Dólar
O dólar comercial fechou com leve alta, subindo 0,11% a R$ 5,26.
IFIX
O Índice de Fundos de Investimentos Imobiliários recuou 0,11% a 2.763 pontos.
Ibovespa pela tarde
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Às 17h00 (horário de Brasília) o índice recuava 0,051%, aos 111.938 pontos. O dólar valorizava-se 0,11%, sendo cotado a R$ 5,26.
Às 14h51 (horário de Brasília) o benchmark operava com volatilidade, apresentando recuo de 0,016%, aos 111.978 pontos, logo após ter virado para leve alta. O movimento é puxado por petroleiras, com Petrobras (PETR4) e PetroRio (PRIO3) entre as maiores quedas, além dos temores com juros. Já as ações da Oi impulsionavam o índice positivamente, com avanço de 7,37%, a R$ 1,02. O dólar subia 0,36%, sendo cotado a R$ 5,27.
Índice ao meio-dia
Às 12h30 (horário de Brasília) o Ibovespa estendia as perdas do início do pregão com recuo de 0,60%, aos 111.329 pontos. O dólar tinha alta de 0,40%, sendo cotado a R$ 5,27.
O índice é puxado pela forte queda nos futuros do petróleo, que desencadeia uma correção nas ações do setor, como Petrobras e PetroRio
Os papéis ordinários da Marfrig não se desprenderam da liderança de melhor performance atingida no início da sessão desta terça, agora, estendendo seus ganhos em 4,31%, a R$ 21,77.
Em contrapartida, neste mesmo momento, as ações ordinárias da 3R Petroleum registravam destaque negativo com recuo de 3,73%, a R$ 35,86.
Ao meio-dia o Índice de Fundos de Investimentos Imobiliários (IFIX) reduzia o ânimo, mas ainda permanecia em alta, com avanço de 0,09%, aos 2.768 pontos.
O FIGS11 registrava melhor desempenho frente aos outros ativos da sessão, quando atingia valorização de 1,39%, a R$ 53,21.
Já o fundo que não levava a melhor neste período foi o KFOF11, que registrava um recuo de 1,68%, sendo cotado a R$ 76,8.
Como foi a abertura do Ibovespa?
O principal índice da bolsa de valores brasileira, o Ibovespa, deu início ao pregão desta terça-feira (8) em queda de 0,48%, aos 111.454 pontos. O dólar tinha alta de 0,30%, a R$ 5,26.
O mercado digere a ata do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) divulgada nesta manhã. O documento informou que a autarquia monetária brasileira irá perseverar sua estratégia de elevação da taxa básica de juros, até que se consolide não apenas o processo desinflação como, também a ancoragem das expectativas em torno de sua meta. O relatório que se refere a última reunião do Copom, encerrada na quarta-feira (2) passada e que elevou a Selic para 10,75% ao ano.
Confira a abertura do Ibovespa na íntegra.
Pré-abertura da Bolsa
Nesta manhã de terça-feira (8), o destaque está para a ata do Comitê de Política Monetária (Copom), que elevou a Selic (taxa básica de juros) para 10,75% ao ano.
“Em relação aos seus próximos passos, o Comitê antevê como mais adequada, neste momento, a redução do ritmo de ajuste da taxa básica de juros. Essa sinalização reflete o estágio do ciclo de aperto, cujos efeitos cumulativos se manifestarão ao longo do horizonte relevante. O Copom enfatiza que os passos futuros da política monetária poderão ser ajustados para assegurar a convergência da inflação para suas metas, e dependerão da evolução da atividade econômica, do balanço de riscos e das projeções e expectativas de inflação para o horizonte relevante da política monetária”, destacou o documento de acordo com o InfoMoney.
As bolsas mundiais operam em alta nesta manhã, exceto em Hong Kong, que fechou com queda.
Confira a pré-abertura do mercado aqui.
