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Ibovespa divulga segunda prévia da carteira para janeiro; confira

A nova carteira do Ibovespa entrará em vigor a partir do dia 6 de janeiro, com validade até 2 de maio de 2025

Foto: Colagem BP Money
Foto: Colagem BP Money

A B3, operadora da Bolsa brasileira, divulgou a segunda prévia da nova carteira do Ibovespa, principal índice acionário do Brasil, para 2025. A projeção segue com os 85 papéis, entre ações ordinárias, preferenciais e units de 82 empresas anteriormente citadas na primeira prévia, divulgada no início de dezembro.

A nova carteira do Ibovespa entrará em vigor a partir do dia 6 de janeiro, com validade até 2 de maio de 2025. Como novidades há a entrada da Marcopolo (POMO4) e saída da Alpargatas (ALPA4) e Eztec (EZTC3). 

A base desta segunda prévia foi o fechamento da sessão no dia 13 de dezembro. Houve pouca alteração entre os ativos com maior participação na composição do índice. A ação da Vale (VALE3), segue com maior peso e a quinta posição passou a ser ocupada pelos papéis ordinários da Eletrobras (ELET3). 

Anteriormente, na primeira prévia, a quinta posição seria do papel ordinário do Banco do Brasil (BBAS3), substituindo a preferencial do Bradesco (BBDC4), segundo o “Valor”.

Vale ON (11,694%)

Petrobras PN (8,275%)

Itaú Unibanco PN (7,532%)

Petrobras ON (4,537%)

Eletrobras ON (3,440%)

A B3 divulgará a terceira e prévia do Ibovespa em 2 de janeiro, com a publicação da carteira definitiva no dia 6.

BB Investimentos projeta Ibovespa em 153 mil pontos em 2025

O ano está chegando ao fim e com isso as Casas já estão de olho no que está por vir em 2025, como o BB Investimentos que estima o Ibovespa num patamar de 153 mil pontos ao final do próximo ano, pontuação que representa cerca de 21% de potencial retorno. 

Os analistas da casa esperam uma melhora nas estimativas de lucro das empresas, apesar da política monetária seguir em foco no Brasil e no exterior no próximo ano. 

O banco divulgou um relatório assinado por Victor Penna, Wesley Bernabé e a equipe de research, onde explicam que o patamar de 153 mil pontos é reflexo de uma abordagem mais conservadora, segundo o “Valor”.

No entanto, considera um prêmio de risco de equity ainda relevante frente a um cenário de descolamento entre as expectativas de resultados das companhias e o desempenho da bolsa.

 “A causa é bem conhecida: elevação acentuada do custo de capital das companhias em decorrência do movimento de abertura das curvas de juros no Brasil e no exterior”, escreveu a equipe do BB Investimentos.

Além disso, o relatório apontou que houve melhora no perfil de risco na área de bancos, enquanto os setores de commodities tem uma boa relação de retorno. Já os papéis de segmentos cíclicos devem ter volatilidade por conta do ambiente doméstico e do contexto de maior pressão sobre as expectativas inflacionárias.