Ibovespa encerra com maior alta desde janeiro e supera os 120 mil pontos

O dólar fecha em queda de R$ 5,26

O Ibovespa encerrou em forte alta nesta terça-feira (24) refletindo o desempenho positivo das bolsas internacionais e do avanço das commodities, além de notícias no cenário político. Com o resultado, o principal benchmark brasileiro atingiu o maior crescimento desde janeiro e superou os 120 mil pontos.

No radar de mercado, o minério de ferro puxou a alta das commodities. Os contratos futuros do produto negociados na bolsa de Dalian avançaram 6,17%, cotados a 817,5 iuanes, equivalente hoje a US$ 126,1 por tonelada. As ações da Vale (VALE3) tiveram alta de 3,7%.

Já o petróleo repetiu a valorização de ontem e subiu forte nesta sessão, com ganhos de 3,35% a US$ 71,05 para o barril do Brent – usado como referência pela Petrobras. Em razão disso, a estatal disparou 2,1%.

Nos Estados Unidos, o pregão foi mais calmo para investidores graças a aprovação geral da vacina da Pfizer pela FDA, agência reguladora americana.

Já o pregão na China, foi positivo com a retomada da posição dos investidores para ações do setor de tecnologia, depois do cerco do governo ter pressionado os preços dos ativos.

Enquanto isso na Europa, em levantamento publicado nesta terça pelo Escritório Federal de Estatísticas, o PIB ajustado para efeitos sazonais da Alemanha subiu 1,6% no segundo trimestre. O crescimento superou por pouco a estimativa anterior do órgão, de alta de 1,5%.

Ainda no exterior, a Reuters anunciou que o G7, as sete maiores economias de países desenvolvidos do mundo, deve se reunir nesta semana para debater e tomar uma decisão final sobre reconhecer ou não o governo do Talibã no Afeganistão, ou se devem ser impostas sanções à organização.

Bolsa

O Ibovespa tem alta de 2,33%, a 120.210 pontos com volume financeiro negociado de R$ R$ 29,515 bilhões.

Dólar

O dólar teve queda de 2,23% a R$ 5,261 na compra e a R$ 5,262 na venda. 

Ibovespa pela tarde

Às 16h24 (horário de Brasília), o índice disparava 2,43%, a 120.321 pontos. O dólar comercial despencava 2,28% a R$ 5,26.

Às 14h45 (horário de Brasília), o principal benchmark da bolsa avançava 2,23%, a 120.091 pontos. O dólar comercial recuava 2,21% a R$ 5,26.

Índice ao meio-dia

Às 12h22 (horário de Brasília), o Ibovespa tinha alta de 2,34%, a 120.217 pontos. O dólar comercial operava em queda de 2,10% a R$ 5,27.

No início da tarde desta terça-feira, o Ibovespa avançava mais de 2% diante das declarações do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, que segundo especialistas do mercado, voltou a mostrar comprometimento com a responsabilidade fiscal. 

Entre os fatores que contribuem para o desempenho do índice estão: o avanço dos papéis da Vale, e de siderúrgicas, e a recuperação dos preços do minério de ferro na China.
 

Como foi a abertura do Ibovespa?

Às 10h15 (horário de Brasília), o Ibovespa tinha alta de 1,16%, a 118.838 pontos. O dólar comercial operava em queda de 0,86% a R$ 5,33.

Nesta terça-feira (24), o Ibovespa opera em alta diante de dia positivo no exterior, principalmente para os Estados Unidos, com a aprovação definitiva da vacina da Pfizer pela agência reguladora do país. 

No Brasil, os investidores estão cautelosos devido ao desdobramentos do cenário fiscal, institucional e político. De acordo com o Valor Econômico, existem relatos de que o governo estaria estudando um “plano B” para o pagamento de precatórios, um dos problemas que tem causado desconforto. 

Pré abertura da Bolsa

Se afastando das bolsas internacionais, o Ibovespa encerrou em queda na segunda-feira (23), em meio a receios fiscais e políticos que vêm afetando o índice desde a última semana.

Ainda por aqui, a atenção dos investidores está direcionada para as falas do presidente da Câmara, Arthur Lira, pela manhã, e do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, no final da tarde. 

Nos Estados Unidos, os índices norte-americanos avançaram diante do desempenho de ações mais consideráveis à recuperação econômica. Um fator que auxiliou nesse desempenho positivo foi o Food and Drugs Administration (FDA) conceder a aprovação definitiva, e não mais apenas emergencial, do imunizante desenvolvido em parceria entre as farmacêuticas Pfizer e BioNTech, o que traz mais segurança em relação ao uso do imunizante.

O índice S&P 500 fechou a sessão de segunda-feira com alta de 0,8%. Já o Nasdaq teve alta de cerca de 1,5% e ficou próximo de um novo recorde. O Dow avançou mais de 200 pontos.

O desempenho das bolsas europeias é de leve variação entre ganhos e perdas nesta terça-feira, sendo impactadas positivamente pela aprovação da vacina pela FDA, do imunizante produzido pela  Pfizer e BioNTech.

Entre os destaques na Europa, dados divulgados pelo Escritório Federal de Estatísticas mostraram que o Produto Interno bruto (PIB) da Alemanha, ajustado para efeitos sazonais, avançou 1,6% no segundo trimestre. 

As bolsas asiáticas fecharam em alta nesta terça-feira, influenciadas também pela aprovação definitiva da vacina desenvolvida entre Pfizer e BioNTech.

Confira os principais índices às 7h40:

ÁSIA 
Nikkei 225 [+0,87%]
S&P/A SX 200 [+0,17%]
Hang Seng [+2,46%]
Shanghai [+1,07%]

EUROPA 
DAX [+0,28%]
FTSE 100 [-0,22%]
CAC 40 [-0,34%]
SMI [-0,21%]

ÍNDICES FUTUROS EUA 
US 30 [+0,16%]
US 500 [+0,19%]
US Tech 100 [+0,29%]
US 2000 [+0,38%]

COMMODITIES
Ouro [+0,01%] US$ 1.806,55
Prata [+0,28%] 23,753
Cobre [+0,39%] US$ 4,2535
Petróleo WTI [+1,86%] US$ 66,84
Petróleo Brent [+1,83%] US$ 66,83