Ibovespa encerra com menor pontuação desde março

O dólar comercial fechou em alta, a R$ 5,28

O Ibovespa encerrou esta sexta-feira (17) com sua quarta queda consecutiva e a menor pontuação desde março, abaixo dos 112 mil pontos, seguindo o cenário interno complicado e o externo desfavorável. O principal índice da B3 fechou a terceira semana consecutiva de desempenho negativo, de 2,49%.

Na política, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) publicou um decreto que aumenta o IOF para financiar a elevação do benefício do Bolsa Família. 

No exterior, o dia foi marcado pela baixa dos índices norte-americanos, causada por conta da preocupação sobre a Covid-19 e temores sobre a reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) na semana que vem. Além disso, hoje foi dia de “quadruple-witching”, termo nos EUA que se refere a um dia em que ocorre o vencimento de opções de ações, de índices futuros de ações, de ações e de “single-stock futures”. Assim, os mercados acionários norte-americanos podem ter um dia mais volátil.

Na ásia, a China injetou US$ 14 bilhões de liquidez no sistema financeiro, para aliviar o mercado durante o caso Evergrande, no entanto, a pressão sobre os papéis da incorporadora imobiliária continuam.

Já o minério de ferro permanece em baixa, a US$ 101,70 em Singapura. Na Bolsa de Dalian, a queda é de cerca de 7%, a 629 iuanes, abaixo dos US$ 100.

Na  Europa, as vendas no varejo no Reino Unido caíram  0,9% no mês, ante a previsão média de analistas ouvidos pela agência internacional de notícias Reuters de alta de 0,5%.

Ibovespa

O Ibovespa encerrou o dia em baixa de 2,07%, a 111.439 pontos com volume financeiro negociado de R$ 44,58 bilhões.

Dólar

O dólar comercial fechou em alta de 0,33% a R$ 5,282 na compra e a R$ 5,282 na venda. 

Ibovespa pela tarde

Às 17h00 (horário de Brasília), o principal benchmark da bolsa registrava baixa de 1,91%, a 111.617 pontos. O dólar comercial subia 0,33% a R$ 5,28.

Às 15h05 (horário de Brasília), o índice despencava 2%, a 111.514 pontos. O dólar comercial avançava 0,57% a R$ 5,29.

Ibovespa ao meio-dia

Às 12h32 (horário de Brasília), o Ibovespa tinha queda de 2,05%, a 111.457 pontos. O dólar comercial operava em alta de 0,76% a R$ 5,31.

No começo da tarde desta sexta (17), o Ibovespa amplia perdas diande do setor de siderurgia e mineração apresentando desempenho de firme recuo, com temores a desaceleração na demanda da China por aço.

Como foi a abertura do Ibovespa?

Às 10h13 (horário de Brasília), o Ibovespa tinha queda de 0,46%, a 113.272 pontos. O dólar comercial operava em alta de 0,61% a R$ 5,29.

Nesta sexta-feira (17), o Ibovespa opera em queda seguindo o ritmo das bolsas norte-americanas. Alguns fatores no cenário nacional preocupam investidores, como as incertezas fiscais e políticas, incluindo a decisão do governo federal de aumentar o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).

Na sessão, a ação da Vale registrou queda de 1%, após ter alta de 0,9% diante de anúncio de dividendos de R$ 8,10 por ação. As ações da Petrobras seguem queda da véspera e caem mais de 1%.

Pré abertura da bolsa
O Ibovespa encerrou em queda na quinta-feira (16), sendo esta a terceira consecutiva, pressionado pelas perdas de 26% no preço do minério de ferro negociado na China e por ruídos políticos em Brasília.

Na sessão desta sexta-feira (17) as bolsas mundiais operam sem direção definida. Nesta manhã, os índices futuros norte-americanos recuam, em meio a dados ambíguos em relação às vendas no varejo, que ainda foram piores do que o esperado (veja mais aqui).

Além disso, o número de novos pedidos de seguro-desemprego aumentou a 332 mil, para a semana que se encerrou em 11 de setembro, de acordo com dados divulgados pelo Departamento de Emprego dos Estados Unidos.

A sessão será marcada pelo “quadruple-witching”, termo que se refere a um dia de vencimento de opções de ações, índices futuros e papéis de “single-stock futures”, nos EUA.

Na zona do euro, o índice Stoxx 600, que reúne ações de 600 empresas de todos os principais setores de 17 economias europeias, sobe 1,4%, com todos os setores apresentando ganhos, exceto o de recursos básicos.

As vendas no varejo do Reino Unidos, relativas a agosto, recuaram 0,9%. Segundo os dados divulgados nesta sexta-feira, esse é o quarto mês consecutivo de queda para o índice, marcando a sequência negativa mais longa desde o início do registro do índice.

As bolsas asiáticas operaram sem direção definida, nesta sexta-feira. A China injetou US$ 14 bilhões (R$ 72,8 milhões), a fim de amenizar as preocupações do mercado em relação ao caso Evergrande, mas as ações da incorporadora imobiliária seguem caindo, com queda de 3,42% na sessão.

No mercado de commodities, o minério de ferro apresentou novas perdas, sendo cotado à US$ 101,70 (R$ 528,84) em Singapura.

Dados mais fracos na China e a menor produção do aço são os principais fatores para a retração. Segundo o Infomoney, a redução da produção ocorre por conta das metas ambientais do país.
 
 
Confira os principais índices às 7h40:
 
ÁSIA
Nikkei 225 [+0,58%]
S&P/A SX 200 [-0,76%]
Hang Seng [+1,03%]
Shanghai [+0,19%]
 
EUROPA
DAX [-0,25%]
FTSE 100 [-0,23%]
CAC 40 [-0,17%]
SMI [-0,24%]
 
ÍNDICES FUTUROS EUA
US 30 [-0,30%]
US 500 [-0,31%]
US Tech 100 [-0,25%]
US 2000 [-0,50%]
 
COMMODITIES
Ouro [+0,30%] US$ 1.762,05
Prata [+0,94%] US$ 23,008
Cobre [+1,06%] US$ 4,3270
Petróleo WTI [-0,51%] US$ 72,19
Petróleo Brent [-0,44%] US$ 75,34
Minério de ferro [-3,38%] US$ 119,96

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