Ibovespa encerra em alta puxado por decisão do Fomc e balanços; dólar cai 1,3%

O Ibovespa encerrou em alta nesta quarta-feira (28), impulsionado pela decisão monetária do Federal Reserve (banco central dos Estados Unidos) e pelos resultados positivos referentes ao segundo trimestre. 

O comunicado do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC, na sigla em inglês) americano revelou que a manutenção da taxa básica de juros do país foi mantida próxima de zero, entre 0% e 0,25% ao ano. A instituição afirmou que a economia continua avançando, mesmo com os constantes temores acerca da pandemia da Covid-19 e de sua nova variante Delta. 

Segundo as informações divulgadas, a economia dos EUA registrou progresso em relação às metas do banco. Entretanto, o Fed não fez nenhuma menção a alterações no programa de estímulos e permanece com as compras mensais de US$ 120 bilhões em títulos.

Em meio a isso, o índice S&P 500 fechou praticamente estável com queda de 0,02%, a 4.400 pontos, e o Dow Jones perdeu 0,36%, a 34.930 pontos. Já o Nasdaq terminou o dia em alta de 0,7%, a 14.762 pontos, com as ações da Alphabet, dona do Google, atingindo uma máxima histórica.

Voltando ao cenário interno, a temporada de balanços segue no radar de investidores, ainda mais com os bons números relatados hoje. A Weg (WEGE3) disparou 8,17% após mais do que dobrar o lucro no segundo trimestre. 

Os bancos também tiveram saldos positivos e contribuíram para o bom desempenho do principal benchmark da bolsa. Itaú (ITUB4) ganhou 3,25% e Bradesco (BBDC4) avançou 1,91%, mas o destaque foi para o Santander Brasil, que subiu 1,04% e praticamente dobrou o lucro do segundo trimestre. 

Bolsa

O Ibovespa avançou 1,34%, a 126.285 pontos com volume financeiro negociado de R$ 31,777 bilhões.

Dólar

O dólar comercial reduziu 1,31% a R$ 5,109 na compra e a R$ 5,11 na venda. 

Índice ao meio-dia

Às 12h19, o Ibovespa tinha alta de 0,63%, a 125.403 pontos. O dólar comercial operava em queda de 0,15% a R$ 5,16.

Como foi a abertura do Ibovespa?

Às 10h12, o Ibovespa tinha alta de 0,68%, a 125.458 pontos. O dólar comercial operava em queda de 0,27% a R$ 5,16.

Nesta quarta-feira (28), o Ibovespa opera em alta, se recuperando da queda de 1,1% da véspera, enquanto investidores aguardam o resultado sobre juros do Federal Reserve, banco cental dos Estados Unidos, que será divulgado as 15h (horário de Brasília)

Pré abertura da Bolsa 

O Ibovespa encerrou em queda na terça-feira (27), seguindo o ritmo negativo das bolsas norte-americanas. Os índices estadunidenses registraram a primeira baixa em seis dias, em meio a decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed) e a temporada de resultados.

Ainda no Brasil, os destaques serão para as companhias que irão divulgar seus resultados após fechamento do pregão, entre elas estão a Santander Brasil, CSN, Carrefour Brasil e Assaí. Além disso, a mineradora Vale também irá expor seus números após o fechamento.

Na véspera, o Fundo Monetário Internacional (FMI) afirmou que alta da inflação, que é sentida em várias partes do mundo, pode não ser transitória.

Os índices futuros dos Estados Unidos operam sem sentido definido na manhã desta quarta-feira (28). O Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês), do Fed, iniciou sua reunião de dois dias na terça-feira e deve publicar sua decisão nesta quarta-feira.

A expectativa é que o Fed reduza sua política de compra de ativos.

Além disso, as bolsas estadunidenses continuam sendo pressionadas por papéis de companhias chinesas, dos setores de tecnologia e educação, que vem registrando perdas por conta de temores regulatórios no país asiático.

As bolsas europeias têm alta, em sua maioria. O índice Stoxx 600, que reúne ações de 600 empresas de todos os principais setores de 17 economias europeias, sobe 0,46%. Com os setores de viagem e lazer liderando os ganhos.

Na véspera, o Reino Unido registrou seu maior número de mortes por covid em 24 horas.

As bolsas asiáticas apresentam resultados variados entre si, em meio a temores referente a regulação em companhias de tecnologia e educação na China, que continuam a promover receios nos mercados. Alguns papéis desses setores recuperaram parte das perdas do início da semana.

Além disso, outro fator que vem causando preocupação entre investidores é a propagação da Covid-19. Na Coreia do Sul, o governo informou que houve uma alta mais acentuada no número de novos casos. Nas Austrália, autoridades do país prorrogaram por quatro semanas as medidas de restrições da Grande Sydney.
 
Confira os principais índices às 7h26:

ÁSIA
Nikkei 225 [-1,39%]
S&P/A SX 200 [-0,70%]
Hang Seng [+1,44%]
Shanghai [-0,58%]
 
EUROPA
DAX [+0,22%]
FTSE 100 [+0,19%]
CAC 40 [+0,78%]
SMI [+0,21%]
 
ÍNDICES FUTUROS EUA
US 30 [-0,11%]
S&P 500 [+0,07%]
Nasdaq [+0,15%]
Russell 2000 [+0,47%]
 
COMMODITIES
Ouro [-0,04%] US$ 1.799,05
Prata [+0,79%] US$ 24,843
Cobre [-0,09%] US$ 4,5403
Petróleo WTI [+0,49%] US$ 72,00
Petróleo Brent [+0,39%] US$ 73,80