Ibovespa fecha com maior pontuação dos últimos sete meses, aos 120 mil pontos

O dólar abandonou perdas do início do dia, ao fechar em alta de 0,59%, a R$ 4,78.

O principal índice da bolsa de valores, o Ibovespa, encerrou o pregão desta quarta-feira (30) em alta de 0,2%, aos 120.259 pontos. O dólar abandonou perdas do início do dia, ao fechar em alta de 0,59%, a R$ 4,78.

A sessão foi marcada por incertezas, em relação ao conflito entre Rússia e Ucrânia, que voltaram a pesar no radar internacional, no entanto, a bolsa nacional conseguiu um desempenho ligeiramente deslocado dos índices no exterior. Além disso, os investidores se mantêm atentos em meio aos temores de uma ampliação inflacionária. 

Neste cenário, o mercado classificou as ações de exportadoras como refúgio, enquanto os papéis sensíveis a juros, majoritariamente, apontam para baixo.

No exterior, o desempenho do mercado de capitais em Wall Street foi negativo. O índice Dow Jones caiu 0,19%, aos 35.228 pontos; o S&P 500 recuou 0,63%, aos 4.602 pontos; e a Nasdaq teve queda de 1,21%, aos 14.442 pontos.

Ainda sobre uma perspectiva nacional, o IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado), “inflação do aluguel”, subiu 1,74% em março, em relação a 1,83% no mês anterior, informou a FGV (Fundação Getúlio Vargas) nesta quarta-feira (30). A expectativa do mercado estava em alta de cerca de 1,4%.

No mercado de commodities, o petróleo viu seus contratos futuros fecharem em alta, revertendo parte das fortes quedas anotadas nas duas sessões anteriores.  O contrato do WTI para maio fechou em alta de 3,43%, a US$ 107,82 o barril, enquanto o Brent para junho avançou 3,46%, a US$ 111,44 o barril. A alta foi impulsionada pelos dados que indicaram uma queda nos estoques americanos da commoditie.

Ibovespa pela tarde

Às 16h32, o Ibovespa subia 0,13%, aos 120.171 pontos. O dólar registrava valorização de 0,48%, a R$ 4,78. 

Às 15h06, o benchmark avançava 0,15%, aos 120.196 pontos. O movimento afasta o índice das bolsas internacionais, como as dos EUA, graças ao bom desempenho de commodities como Petrobras (PETR3;PETR4) e Vale (VALE3). O dólar tinha alta de 0,43%, a R$ 4,78. 

Índice ao meio-dia

Às 12h30, o Ibovespa tinha alta de 0,18%, aos 120.231 pontos, mas com manhã marcada por oscilações, recuando após abertura positiva. No mesmo horário, dólar comercial subia 0,45%, cotado a R$ 4,78.

A oscilação do Ibovespa é reflexo das commodities, pelo lado positivo, e negativo por conta dos ativos locais que tiveram perdas após inflação maior do que o esperado, além das incertezas sobre o conflito entre Rússia e Ucrânia.

Ações de petroleiras e mineradoras voltam a avançar. Entre as principais altas da bolsa, a Locaweb ON, com alta de 3,28%, Banco PAN PN, com 4,43%, 3R Petroleum ON, valorizando 3,25%. Também em alta, a CSN Mineração ON, tem alta de 1,49%, Petrobras ON, alta de 1,94% e a Vale ON, com melhora de 1,38%.

As Bolsas de NY continuam mistas. Dow Jones: -0,14% (35.246 pontos), S&P 500: -0,26% (4.619 pontos) e Nasdaq: -0,20% (14.589 pontos).

Os preços do petróleo aceleram a alta. O contrato futuro do petróleo WTI – referência nos EUA – para maio sobe 3,68% a US$ 108,08 por barril às 11h36 enquanto o Brent – referência mundial – para junho sobe 3,74% a US$ 111,74.

No Brasil, os juros futuros avançam com IGP-M acima do esperado, com taxa Selic a 12,75%, os juros futuros voltam a subir hoje, repercutindo o avanço do IGP-M acima das expectativas.

Como foi a abertura de mercado?

O Ibovespa abriu esta quarta-feira (30), com leve alta de 0,05%, aos 120.071 pontos, seguindo alta das commodities, que puxam para o positivo as ações da bolsa, como a Vale e a Petrobras. Às 10h26, o dólar caía 0,25%, a R$ 4,745.

Entre as principais altas, a 3R Petroleum lidera, subindo 3,64%, seguido da Cielo, aos 2,73% e a Vale, valorizando 2,07%.

Já entre as maiores baixas, Cyrela caindo 3,78%, seguido da Qualicorp, em queda de 3,44% e da Méliuz, desvalorizando 3,41%.

O setor de petróleo avança na bolsa, com valorização da commodity: Brent, +3,22%, US$ 113,87; WTI, +3,60%, a US$ 108,02. Petrobras ON (PETR3) tem alta de 0,44, a R$ 34,65, enquanto a Petrobras PN (PETR4), valoriza 1,05%, a R$ 32,64.

As Bolsas americanas operam mistas. Dow Jones tem alta de 0,05%, a Nasdaq sobe 0,25%, enquanto a S&P 500 cai 0,16%.

No mercado internacional, o mundo continua acompanhando e temendo as negociações travadas entre a Rússia e Ucrânia, com a incerteza sobre o cessar-fogo de Putin.

Os investidores também seguem atentos ao mercado de títulos, pois os rendimentos do Tesouro dos EUA de 5 e 30 anos se inverteram na segunda-feira pela primeira vez desde 2016. Sendo um possível sinal de uma recessão que se aproxima.

Em indicadores, sai a última revisão do Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA do quarto trimestre de 2021, além da pesquisa geração de empregos (ADP), com expectativa de criação de 450 mil vagas em março.

No Brasil, o destaque para o IGP-M de março e o índice de preços ao produtor de fevereiro. Além disso, o Governo Central deve anunciar déficit em fevereiro.

O destaque vai também para o ‘fim da pandemia’ que deve ser anunciada na próxima quinta-feira (31) pelo governo.

Pré-mercado 

O Ibovespa futuro abriu em alta nesta quarta-feira (30). Às 9h15, o contrato do principal índice da B3, com vencimento em junho, avançava 0,21%, aos 120.645 pontos.

Já as bolsas norte-americanas abriram com tendência de leve queda, com investidores repercutindo a possibilidade de a Rússia ter mentido sobre o avanço em um acordo por um cessar-fogo com a Ucrânia. O futuro do Dow Jones recua 0,27%, o do S&P 500, 0,28%, e o da Nasdaq, 0,41%.

Já o petróleo subia. O barril Brent, parâmetro para a Petrobras (PETR3;PETR4) para junho tem alta de 1,91%, a US$ 112,33. O WTI para maio avança 2,1%, a US$ 106,46.

Enquanto isso, o minério de ferro, teve alta de 2,99% no porto chinês de Dalian, a US$ 140,90 a tonelada.

Os índices de Shanghai e de Hong Kong avançaram, respectivamente, 1,96% e 1,39%.