Acompanhando exterior

Ibovespa fecha com perdas refletindo Copom e Fomc; dólar sobe

O Ibovespa fechou a sessão desta quinta-feira (01) com queda de 0,20%, aos 127.395,10 pontos; o dólar comercial subiu, a R$ 5,73.

Ibovespa
Ibovespa / Foto: Frrepik

O Ibovespa, principal índice acionário brasileiro, fechou a sessão desta quinta-feira (01) com queda de 0,20%, aos 127.395,10 pontos. O dólar comercial subiu 1,43%, a R$ 5,73.

Depois de um dia marcado pelas expectativas sobre as decisões do Copom e do Fomc, o Ibovespa reagiu ao resultado de forma negativa. A postura mais cautelosa do Banco Central do Brasil lançou o temor sobre uma chance de alta nos juros. Além disso, as commodities e as ações de peso não ajudaram.

O Gráfico DXY, índice do dólar nos EUA, acompanhou o ânimou e subiu 0,26%, a US$ 104,35.

O Copom (Comitê de Política Monetária) e o Fomc (Comitê de Mercado Aberto), decidiram pela manutenção da taxa de juros de seus respectivos países. Mas, enquanto os diretores norte-americanos indicaram possíveis chances de corte de juros no futuro, a instituição brasileira alertou para os dados econômicos insatisfatórios.

Um dos destaques da sessão foi a negociação do câmbio, com o dólar valorizando fortemente sobre o real. A moeda chegou ultrapassou os R$ 5,70 e foi, inclusive, um dos pontos observados pelo BC (Banco Central) em seu comunicado na quarta-feira (31).

“Seis empresas que estão entre as 10 mais pesadas do Ibovespa tiveram um dia negativo. Entre as maiores quedas, tivemos Embraer em movimento de realização de lucro. Hypera não conseguiu apresentar resultados satisfatórios em seu último balanço e Dexco com investidores na espera da divulgação do 2TRI24”, apontou Anderson Silva, especialista em mercado de capitais e sócio da GT Capital.

No setor de commodities, os preços de referência internacionais do petróleo caíram fortemente 2,05% (WTI) e 1,63% (Brent). Com isso, a Petrobras também operou em baixa.

“A manutenção da taxa de juros no Brasil aconteceu, porém vejo que o governo não fez de fato nenhuma ação concreta que pudesse melhorar o cenário interno com relação ao fiscal”, disse Silva.

“O Governo diz “baixe os juros”, o Mercado diz “suba os juros” e o Banco Central faz malabarismos para equilibrar tudo isso”, finalizou.

A Telefônica Brasil (VIVT3) liderou os ganhos do Ibovespa, avançando 4,31%. Logo atrás, WEG (WEGE3) e Marfrig (MRFG3) registraram altas de 4,30% e 3,71%, respectivamente.

Já na ponta negativa, Dexco (DXCO3) liderou as perdas, caindo 4,38%. Em seguida, vieram Embraer (EMBR3) e Cogna (COGN3), com perdas de 4,09% e 3,95%.

Altas e Baixas do Ibovespa: Vale (VALE3) e Petrobras (PETR4) desvalorizam

No setor petrolífero, as ações da Petrobras (PETR3;PETR4) recuaram 1,85% e 1,52%, respectivamente. Prio (PRIO3) desvalorizou 0,12%.

Entre as mineradoras e siderúrgicas, a Vale (VALE3) caiu 2,21%. Gerdau (GGBR4) registrou baixa de 0,49%. Usiminas (USIM5) desvalorizou 1,45%.

No setor bancário, Itaú (ITUB4) e Banco do Brasil (BBAS3) operaram com baixas de 1,46% e 0,68%, respectivamente. Bradesco (BBDC4) e Santander (SANB11) seguiram com valorização de 1,29% e 1,99%, em sequência.

Entre as varejistas, Magazine Luiza (MGLU3) caiu 2,44%. As ações das Lojas Americanas (AMER3) avançaram 9,09%. Casas Bahia (BHIA3) desvalorizou 4,25%.

Índices do exterior fecharam em baixa

Os principais índices europeus tiveram desempenhos negativos nesta quinta-feira (01). O índice DAX, de Frankfurt, desvalorizou 2,24%, enquanto o CAC 40, de Paris, recuou 2,23%. Já o índice pan-europeu Stoxx 600 caiu 1,29%. 

Em Wall Street, os índices S&P 500 e Nasdaq recuaram 1,37% e 2,30%, respectivamente. Já o Dow Jones caiu 1,43%.

Acesse a versão completa
Sair da versão mobile