Seguindo o desempenho negativo das bolsas internacionais, o Ibovespa despencou nesta segunda-feira (20) com o menor patamar desde o dia 23 de novembro de 2020. Já no exterior, a semana já começou em vermelho, os índices Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq fecharam em baixa por conta das preocupações com a chinesa Evergrande, com os temores sobre a capacidade da empresa de pagar dívida bilionária que vence na quinta-feira.
Na China, o minério de ferro encerrou em queda com mais de 8% e foi negociado em US$ 92,80 em Singapura, acumulando uma baixa de 55% em apenas dois meses.
Já nos EUA, o dia foi marcado pela ansiedade com as reuniões de política monetária do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês).
Voltando ao Brasil, o Comitê de Política Monetária (Copom) acontece na quarta-feira, com decisões de juros. Com expectativa que o Copom eleve a Selic em mais um ponto percentual, levando a taxa a 6,25% ao ano.
As ações da Vale (VALE3), que caíram na última sexta-feira apesar do dividendo de R$ 8,10 da companhia, registraram baixa de 3,3% hoje, a R$ 83,31.
Na política, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) está hoje em Nova York para a abertura amanhã da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) com um discurso.
Ibovespa
O Ibovespa teve queda de 2,33%, a 108.843 pontos com volume financeiro negociado de R$ 34,745 bilhões.
Dólar
O dólar comercial subiu 0,85% a R$ 5,329 na compra e a R$ 5,331 na venda.
Ibovespa pela tarde
Às 16h49 (horário de Brasília), o índice recuava 2,53%, a 108.619 pontos. O dólar comercial suvia 1,32%, a R$ 5,35.
Às 14h13 (horário de Brasília), o principal benchmark da bolsa despencava 3,46%, a 107.586 pontos. O dólar comercial avançava 1,10%, a R$ 5,34.
Índice pela manhã
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Nesta segunda-feira (20), o Ibovespa opera em queda diante uma nova rodada de desvalorização das commodities e as fortes baixas dos índices futuros dos Estados Unidos.
Pré abertura da Bolsa
O Ibovespa encerrou o pregão de sexta-feira (17) com sua menor pontuação desde março, abaixo dos 112 mil pontos, configurando seu quarto fechamento negativo consecutivo, em meio ao cenário interno conturbado e ao exterior desfavorável. Com o resultado, o índice fechou seu terceiro recuo semanal, a 2,49%.
Na sessão desta segunda-feira (20) os destaques estão para as commodities que têm uma manhã negativa.
Os receios em relação ao contágio da crise de crédito da gigante do setor imobiliário chinês Evergrande aumentaram. Além disso, a queda dos preços das commodities, a possível redução de estímulos dos bancos centrais e a elevação do teto da dívida norte-americana também preocupam os mercados.
Nos EUA, os índices futuros dos Estados Unidos recuam na sessão, sendo influenciados pela crise na Evergrande.
Nesta semana ocorrerá a reunião de setembro do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA). Na sequência, o presidente do Fed, Jerome Powell, deve realizar uma coletiva de imprensa, em que é esperado que ele sinalize as perspectivas do banco sobre a redução da política monetária expansionista da instituição.
Powell já havia informado que o ritmo de compra de títulos, atualmente em US$ 120 bilhões (R$ 624 bilhões), deve ser reduzido.
Na Europa, o índice Stoxx 600, que reúne ações de 600 empresas de todos os principais setores de 17 economias europeias, recua em 1,7%. O setor de recursos básicos lidera as perdas.
Já na Ásia, a crise da dívida da gigante incorporadora Evergrande Group vem gerando temores em relação ao risco do mercado nas últimas semanas. Além disso, segundo o InfoMoney, a sessão foi marcada por feriado na China.
Confira os principais índices às 7h40:
EUROPA
DAX [-2,37%]
FTSE 100 [-1,71%]
CAC 40 [-2,26%]
SMI [-1,69%]
ÍNDICES FUTUROS EUA
US 30 [-1,56%]
US 500 [-1,30%]
US Tech 100 [-0,96%]
US 2000 [-1,75%]
COMMODITIES
Ouro [+0,43%] US$ 1.758,95
Prata [+0,36%] US$ 22,418
Cobre [-2,00%] US$ 4,1612
Petróleo WTI [-1,99%] US$ 70,39
Petróleo Brent [-1,65%] US$ 74,10
Minério de Fero [-2,31%] US$ 111,90 (às 9h46)
