
O Ibovespa encerrou o pregão desta quinta-feira (11) em leve alta de 0,15%, aos 159.316,20 pontos. O dia foi marcado por ajustes globais e leitura cuidadosa do investidor sobre o cenário externo.
Mesmo com a volatilidade vinda de Nova York, o índice brasileiro conseguiu sustentar um movimento positivo, apoiado pela rotação setorial no exterior e pelo enfraquecimento do dólar.
O mercado local operou de olho no comportamento das bolsas americanas, que fecharam de forma mista após um novo episódio de aversão às ações de tecnologia, especialmente após os resultados frustrantes da Oracle. O movimento aumentou a cautela internacional, mas não impediu que o Ibovespa encontrasse espaço para uma reação moderada.
Dólar cai frente ao real e alivia clima doméstico
A queda de 1,17% do dólar comercial ajudou a reduzir parte da pressão sobre ativos de risco no Brasil. A moeda terminou o dia cotada a R$ 5,404 tanto na compra quanto na venda, depois de oscilar entre a mínima de R$ 5,395 e a máxima de R$ 5,474.
Lá fora, a tendência foi semelhante: o índice DXY, que mede o desempenho do dólar ante as principais moedas globais, recuou 0,47%, para 98,32 pontos. Em suma, a desvalorização internacional da divisa deu suporte ao desempenho do Ibovespa ao longo da tarde.
Wall Street opera em compasso de cautela
Enquanto o mercado brasileiro avançava, os principais índices de Nova York tiveram direções distintas:
- Dow Jones: +1,34%
- S&P 500: +0,21%
- Nasdaq: -0,26%
Dessa forma, a pressão sobre o setor de tecnologia ganhou força após a Oracle divulgar receita trimestral abaixo das expectativas e projetar elevação de gastos.
A notícia reacendeu preocupações sobre empresas ligadas à Inteligência Artificial e provocou uma migração para ações mais tradicionais, movimento que sustentou o Dow Jones, mas pesou sobre a Nasdaq.