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Ibovespa fecha em alta acompanhando os estímulos da China; dólar cai

O Ibovespa fechou a sessão desta quinta-feira (26) com alta de 1,08%, aos 133.009,78 pontos; o dólar comercial caiu, a R$ 5,44.

Ibovespa
Foto: Canva

O Ibovespa, principal índice acionário brasileiro, fechou a sessão desta quinta-feira (26) com alta de 1,08%, aos 133.009,78 pontos. O dólar comercial caiu 0,59%, a R$ 5,44.

O radar corporativo trouxe diversos benefícios para os papéis listados no Ibovespa nesta sessão. O reforço do pacote de estímulos econômicos na China foi o principal apoio ao setor de mineração, apesar de não terem sido suficientes para amparar o petróleo.

O Gráfico DXY, índice do dólar nos EUA, também teve baixa de 0,59%, a US$ 100,54.

O Banco Central da China reiterou que fará novos estímulos fiscais e monetários no país. Serão injetados cerca de US$ 142 bilhões nos bancos estatais, o maior pacote já visto desde 2008.

Com isso, os contratos do minério de ferro para janeiro, negociados na Bolsa de Dalian, subiram 1,75% e levaram junto as ações da Vale (VALE3), CSN (CSNA3), CSN Mineração (CMIN3), Gerdau (GGBR4) e Usiminas (USIM5).

Por outro lado, mesmo que a China seja o país que mais consome petróleo no mundo, junto com os EUA, o reforço dos estímulos não levou ganhos aos preços internacionais. O Petróleo WTI caiu 2,90% e o Brent recuou 2,53%.

“A noticia de que a Arábia Saudita, um dos maiores produtores de petróleo do mundo, desistiu de sua meta de barril de petróleo a US$ 100, e se prepara para aumentar a produção, reforçando ainda mais o momento de transição energética que vivemos no mundo”, explicou Andre Fernandes, head de renda variável e sócio da A7 Capital.

“O dólar hoje opera enfraquecido contra a maioria das moedas, principalmente o dólar australiano, refletindo o bom momento das commodities metálicas. E com isso, os termos de troca acabam melhorando, e sustentam a boa performance do real contra o dólar”, apontou.

Na linha de ganhos do Ibovespa, a Azul (AZUL4) teve um salto após as informações de que está próxima de concluir as negociações com todos os seus arrendadores.

“A proposta envolve converter US$ 600 milhões de dívida em ações, que representariam entre 20% e 22% do capital social, com um valor estimado de R$ 30 por ação, enquanto o preço atual está em torno de R$ 5. O que torna a estrutura de capital da empresa mais saudável”, disse Gabriel Carris, analista da Aware Investments.

Já a linha negativa foi formada, além das petroleiras, pelas ações de frigoríficos e energia.

Já na ponta positiva, a Azul (AZUL4)  liderou os ganhos, subindo 10,00%. Em seguida, vieram  CSN (CSNA3) e Cogna (COGN3), com altas de 8,95% e 7,20%.

A Brava Energia (BRAV3) liderou as perdas do Ibovespa, recuando 6,54%. Logo atrás, Prio (PRIO3) e Vivara (VIVA3) registraram baixass de 4,84% e 3,13%, respectivamente.

Altas e Baixas do Ibovespa: bancos tradicionais divergem e varejistas caem

No setor petrolífero, as ações da Petrobras (PETR3;PETR4) recuaram 2,10% e 2,16%, respectivamente. Prio (PRIO3) desvalorizou 4,84%.

Entre as mineradoras e siderúrgicas, a Vale (VALE3) subiu 6,01%. Gerdau (GGBR4) registrou alta de 3,89%. Usiminas (USIM5) valorizou 5,63%.

No setor bancário, Itaú (ITUB4) e Banco do Brasil (BBAS3) operaram com altas de 1,27% e 0,66%, respectivamente. Bradesco (BBDC4) e Santander (SANB11) seguiram com valorização 2,56% e desvalorização 0,58%, em sequência.

Entre as varejistas, Magazine Luiza (MGLU3) caiu 2,00%. As ações das Lojas Americanas (AMER3) recuaram 3,20%. Casas Bahia (BHIA3) desvalorizou 2,82%.

Índices do exterior fecharam em alta

Os principais índices europeus tiveram desempenhos xxx nesta quinta-feira (26). O índice DAX, de Frankfurt, valorizou 1,71%, enquanto o CAC 40, de Paris, avançou 2,33%. Já o índice pan-europeu Stoxx 600 subiu 1,19%. 

Em Wall Street, os índices S&P 500 e Nasdaq subiram 0,40% e 0,60%, respectivamente. Já o Dow Jones avançou 0,62%.

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