Wall Street fechada

Ibovespa fecha em alta, mesmo sem apoio dos EUA; dólar cai

O Ibovespa fechou a sessão desta quinta-feira (9) com alta de 0,13%, aos 119.780,56 pontos; o dólar caiu, a R$ 6,04

Foto: pexels
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O Ibovespa, principal índice acionário brasileiro, fechou a sessão desta quinta-feira (9) com alta de 0,13%, aos 119.780,56 pontos. O dólar comercial caiu 1,11%, a R$ 6,04.

Com os índices acionários dos EUA fechados, por conta do funeral do ex-presidente Jimmy Carter, e sem drivers relevantes na economia brasileira para impulsionar as apostas, o Ibovespa encarou uma sessão de baixa liquidez.

O Gráfico DXY, índice do dólar nos EUA, fechou em alta de 0,07%, a US$ 109,16.

Os principais índices europeus tiveram desempenhos mistos nesta quinta-feira (9). O índice DAX, de Frankfurt, desvalorizou 0,01%, enquanto o CAC 40, de Paris, avançou 0,51%. Já o índice pan-europeu Stoxx 600 subiu 0,43%. 

O maior destaque para o mercado financeiro neste pregão ficou por conta das companhias aéreas Azul (AZUL4) e Gol (GOLL4). Após notícias de que ambas as controladoras deram novos passos em direção a uma possível fusão de negócios, os investidores se animaram com as ações.

Ainda há várias condicionantes para chegar a conclusão da fusão entre os negócios, sendo um deles o pedido de recuperação judicial da Gol nos EUA, também conhecido como Chapter 11.

Além disso, segue no radar dos investidores o futuro da política econômica dos EUA, com a posse do presidente eleito, Donald Trump, se aproximando. 

A cautela se mantém tanto por conta das prometidas taxas de importação a diversos países, quanto à possível pressão inflacionária que essa política pode causar, forçando o Fed (Federal Reserve) a suspender o ciclo de afrouxamento monetário.

Voltando ao Brasil, o vice-presidente Geraldo Alckmin reiterou novamente que o governo está comprometido com a meta fiscal e que o Brasil cumprirá “rigorosamente” o arcabouço fiscal. Na avaliação dele, o País irá crescer economicamente neste ano, mas citou preocupação com a taxa de juros.

A sessão de baixa liquidez também chamou atenção para um novo dado adquirido por meio de levantamento da consultoria Elos Ayta. O estudo mostrou que o Ibovespa atingiu, em 2024, volume médio diário (mercado à vista) de US$ 3,5 bilhões, o menor patamar em dólares desde 2018.

O volume negociado do Ibovespa retrocedeu pelo terceiro ano consecutivo, com recuos de 8,5% em reais e 14,9% em dólares em comparação a 2023.

Em paralelo a isso, no setor de commodities, muito relevante para o Ibovespa, os preços internacionais do petróleo fecharam em alta, o que ajudou a Petrobras (PETR3;PETR4) a lutar pelos ganhos.

No sentido contrário, a Vale (VALE3) enfrentou uma nova sessão difícil, apesar de ter operado em alta durante parte da sessão. Junto com ela, as demais mineradoras e siderúrgicas também não conseguiram fazer uma boa performance.

A Minerva (BEEF3)  liderou os ganhos do Ibovespa, avançando 5,79%. Logo atrás, BTG Pactual (BPAC11) e Carrefour (CRFB3) registraram altas de 2,44% e 2,41%, respectivamente.

Já na ponta negativa, CSN (CSNA3) liderou as perdas, caindo 3,99%. Em seguida, vieram Hapvida (HAPV3) e Braskem (BRKM5), com perdas de 3,83% e 3,08%.

Altas e Baixas do Ibovespa: Vale (VALE3) e Petrobras (PETR4) divergem

No setor petrolífero, as ações da Petrobras (PETR3;PETR4) recuaram 0,02% e avançaram 0,44%, respectivamente. Prio (PRIO3) valorizou 1,35%.

Entre as mineradoras e siderúrgicas, a Vale (VALE3) caiu 0,48%. Gerdau (GGBR4) registrou baixa de 2,84%. Usiminas (USIM5) desvalorizou 1,64%.

No setor bancário, Itaú (ITUB4) e Banco do Brasil (BBAS3) operaram com altas de 0,26% e 0,46%, respectivamente. Bradesco (BBDC4) desvalorizou 0,70% e Santander (SANB11) equilibrou em 0,00%.

Entre as varejistas, Magazine Luiza (MGLU3) caiu 2,59%. As ações das Lojas Americanas (AMER3) avançaram 0,18%. Casas Bahia (BHIA3) desvalorizou 3,46%. 

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