Pelo terceiro dia seguido, o Ibovespa fechou em alta nesta quinta-feira (23), acompanhando o exterior positivo, após alívio sobre a chinesa Evergrande e decisão de política monetária do Federal Reserve na véspera, além das notícias fiscais domésticas.
Sobre a situação da Evergrande, a interpretação de que a China não permitirá um colapso ganhou força ontem no mercado. Mesmo assim, as autoridades pedem que se preparem para uma eventual derrocada da Evergrande, segundo informações de fontes da Agência Estado.
Sobre o banco central dos EUA, a manutenção das taxas de juros entre 0% e 0,25% ao ano na véspera e o início da discussão sobre redução de estímulos não refletiu negativamente.
No Brasil, os investidores repercutiram foi direcionado para a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), que elevou a taxa Selic de 5,25% para 6,25%, valor já esperado pelo mercado.
Na Ásia, as bolsas tiveram em sua maioria altas na quinta-feira, no entanto, os investidores permanecem observando a situação do China Evergrande Group.
Na Europa, hoje foi divulgado o índice do gerente de compras (PMI em inglês) da Zona do Euro composto Markit relativo a setembro, que marcou 56,1 pontos.
Ibovespa
O Ibovespa fechou em alta de 1,59%, a 114.064 pontos com volume financeiro negociado de R$ 32,795 bilhões.
Dólar
O dólar comercial encerrou em leve alta de 0,1% a R$ 5,309 na compra e a R$ 5,31 na venda.
Ibovespa pela tarde
Às 16h56 (horário de Brasília), o índice subia 1,28% a 113.720 pontos. O dólar comercial virava para alta de 0,10% a R$ 5,30.
Às 15h02 (horário de Brasília), o principal benchmark da bolsa avançava 1,67% a 114.162 pontos. O dólar comercial recuava 0,07% a R$ 5,30.
Índice ao meio-dia
Às 12h46 (horário de Brasília), o Ibovespa tinha alta de 1,53%, a 114.006 pontos. O dólar comercial operava em queda de 0,08% a R$ 5,30.
Como foi a abertura do Ibovespa?
Notícias Relacionadas
Contrariando exterior
Ibovespa desanima após alta da Selic e fecha em queda; dólar cai
O Ibovespa fechou a sessão desta quinta-feira (19) com queda de 0,47%, aos 133.122,67 pontos; o dólar caiu, a R$ 5,42.
Juros a 10,75%
Alta da Selic: como ficam ações e setores?
"Com os juros altos, os bancos tendem a se beneficiar, pois podem emprestar dinheiro a taxas mais elevadas", disse especialista
Às 10h10 (horário de Brasília), o Ibovespa tinha alta de 0,35%, a 112.677 pontos. o dólar comercial operava em queda de 0,05% a R$ 5,30.
Nesta quinta-feira (23), o Ibovespa opera em alta após o Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central (BC), ter elevado a Selic de 5,25% para 6,25% ao ano nesta quarta (22) (veja mais aqui). Esse é o quinto aumento consecutivo da taxa básica de juros.
Ainda na quarta-feira, o Federal Reserve (Fed) manteve a taxa básica de juros dos Estados Unidos entre 0% e 0,25% (veja mais aqui). No exterior, os ativos de risco iniciaram a quinta-feira com ganhos diante do comunicado do Fed.
Pré abertura da Bolsa
Com um novo ritmo de crescimento, o Ibovespa fechou o pregão de quarta-feira (22) em alta, retornando aos 112 mil pontos. O resultado foi em linha com o alívio dos mercados em relação ao caso da Evergrande e com o desempenho positivo em Wall Street, com as declarações do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) sobre os juros.
Por aqui, atenção para o aumento da taxa Selic de 5,25% para 6,25% pelo Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central (BC). Ainda no radar, dados sobre a arrecadação de agosto serão divulgados nesta quinta-feira (23).
No exterior, os índices futuros norte-americanos operam em alta nesta quinta-feira. Os investidores estão digerindo as declarações do Fed, que disse que “se o progresso continuar em linha com o esperado, o Comitê acredita que a moderação no ritmo de compra de ativos será, em breve, implementada”, as informações foram recolhidas do InfoMoney.
O banco não falou sobre a recompra de títulos, já o presidente do Fed, Jerome Powell, foi mais hawkish em suas falas, ao dizer que a redução dos estímulos poderia começar já em novembro.
O índice Dow teve alta de 1% na véspera, sua primeira sessão positiva após 5 recuos, sendo seu melhor desempenho desde julho de 2020. O S&P avançou 0,95%, também dando fim a uma série de 4 sessões negativas.
Na zona do euro, foi divulgado o índice de gerente de compras (PMI, na sigla em inglês) composto Markit, relativo a setembro, que ficou em 56,1 pontos, inferior aos 58,5 pontos esperados por analistas.
O índice Stoxx 600, que reúne ações de 600 empresas de todos os principais setores de 17 economias europeias, sobe 0,7%, com todos os setores registrando altas.
Já a Ásia, viu a maior parte de suas bolsas subirem nesta quinta-feira. Investidores seguem monitorando os movimentos do governo chinês em relação ao caso da incorporadora Evergrande.
As tensões e dúvidas sobre se a companhia pagará os juros sobre um título denominado em dólar continuam no radar. Os papéis da empresa avançaram 17,62%, após dois dias de retrações que ainda acumulam queda de 80% ao ano até o momento.
O governo chinês deve evitar um colapso, pois a Evergrande influencia muitas cadeias e possui muitos clientes que podem ser lesados caso a empresa entre em colapso.
Na China continental, o Shanghai composto subiu 0,38%; na Coreia do Sul, o Kospi recuou 0,41%. O Japão está com os mercados fechados devido ao feriado.
Confira os principais índices às 7h34:
ÁSIA
S&P/A SX 200 [+1,00%]
Hang Seng [+1,20%]
Shanghai [+0,38%]
EUROPA
DAX [+0,82%]
FTSE 100 [+0,19%]
CAC 40 [+0,80%]
SMI [+0,92%]
ÍNDICES FUTUROS EUA
US 30 [+0,43%]
US 500 [+0,48%]
US Tech 100 [+0,51%]
US 2000 [+0,83%]
COMMODITIES
Ouro [-0,25%] US$ 1.774,85
Prata [-0,60%] US$ 22,767
Cobre [-0,40%] US$ 4,2325
Petróleo WTI [-0,48%] US$ 71,86
Petróleo Brent [-0,46%] US$ 75,84
Minério de ferro [+1,45%] US$ 120,73
