Commodities impulsionam

Ibovespa fecha em alta por apostas na vitória de Trump; dólar sobe

O Ibovespa fechou a sessão desta segunda-feira (15) com alta de 0,33%, aos 129.320,96 pontos; o dólar subiu, a R$ 5,44.

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Ibovespa / Foto: Unsplash

O Ibovespa, principal índice acionário brasileiro, fechou a sessão desta segunda-feira (15) com alta de 0,33%, aos 129.320,96 pontos. O dólar comercial subiu 0,26%, a R$ 5,44.

O Ibovespa conseguiu manter sua 11ª alta seguida, em meio a uma turbulência de fatores que ditaram o humor dos investidores. Nesta sessão, os mercados seguiram repercutindo o atentado a Donald Trump, canditato à presidência dos EUA, apostando em sua vitória nas eleições deste ano.

Enquanto isso, os agentes domésticos lidaram também com o resultado da prévia do PIB (Produto Interno Bruto) e com novas perspectivas econômicas com o Boletim Focus. Além disso, os principais papéis do índice, Petrobras (PETR3;PETR4) e Vale (VALE3), também cravaram altas.

O Gráfico DXY, índice do dólar nos EUA, se manteve alinhado ao resto do mundo e avançou 0,14%, a US$ 104,24.

“Mesmo que a eleição de Trump eleve os riscos fiscais nos EUA, o mercado não vê com bons olhos a reeleição de Biden”, disse Hemelin Mendonça, especialista em mercado de capitais e sócia da AVG Capital.

Trump sofreu um atentato a tiros durante um comício realizado, na cidade de Butler, Pensilvânia, no sábado (13).

No cenário brasileiro, o Ibovespa também refletiu os números do Boletim Focus do BC (Banco Central), que indicaram uma manutenção na expactativa do IPCA (Indíce de Preços ao Consumidor Amplo), aumento do PIB de 2024 e manutneção, também, da Selic (taxa básica de juros).

O IBC-Br, considerado uma prévia do PIB, subiu 0,25% em maio, com avanço de 1,66% em 12 meses.

“Isso mostra uma economia um pouco mais acelerada e deixa os investidores e o mercado como um todo um pouco mais confiantes perante as políticas fiscais que estão sendo ajustadas e a economia do país em si”, indicou Mendonça.

A EZTec (EZTC3)  liderou os ganhos do Ibovespa, avançando 3,84%. Logo atrás, Suzano (SUZB4) e Petz (PETZ3) registraram altas de 3,63% e 3,41%, respectivamente.

Já na ponta negativa, Hypera (HYPE3) liderou as perdas, caindo 1,93%. Em seguida, vieram Dexco (DXCO3) e CPFL Energia (CPFE3), com perdas de 1,81% e 1,78%.

Altas e Baixas do Ibovespa: Vale (VALE3) e Petrobras (PETR4) cansagram alta

No setor petrolífero, as ações da Petrobras (PETR3;PETR4) avançaram 1,42% e 0,92%, respectivamente. Prio (PRIO3) valorizou 2,04%.

Entre as mineradoras e siderúrgicas, a Vale (VALE3) subiu 0,11%. Gerdau (GGBR4) registrou alta de 1,81%. Usiminas (USIM5) valorizou 1,36%.

No setor bancário, Itaú (ITUB4) e Banco do Brasil (BBAS3) operaram com alta de 0,39% e 0,45%, respectivamente. Bradesco (BBDC4) e Santander (SANB11) seguiram em movimentos opostos com desvalorização 0,24% e valorização 0,04%, em sequência.

Entre as varejistas, Magazine Luiza (MGLU3) subiu 3,32%. Diferente da Magalu, as ações das Lojas Americanas (AMER3) recuaram 10,14%. Casas Bahia (BHIA3) valorizou 0,17%.

Índices do exterior fecharam sem direção única

Os principais índices europeus tiveram desempenhos negativos nesta segunda-feira (15). O índice DAX, de Frankfurt, desvalorizou 0,84%, enquanto o CAC 40, de Paris, recuou 1,19%. Já o índice pan-europeu Stoxx 600 caiu 1,02%.

Em Wall Street, os índices S&P 500 e Nasdaq avançaram 0,28% e 0,40%, respectivamente. Já o Dow Jones avançou 0,43%.

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