Ibovespa fecha em alta puxado por Brasília e exterior

O dólar comercial avançou 0,2% a R$ 5,18

O Ibovespa iniciou setembro no positivo ao encerrar em alta nesta quarta-feira (1), em meio ao desempenho positivo de bolsas internacionais e a repercussão favorável aos temas debatidos hoje em Brasília.

No cenário interno, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, trouxe certa dose de conforto aos investidores após falar sobre a necessidade de defender o teto de gastos.     

Além dele, o ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que o país “está próximo” de aprovar a reforma administrativa e a tributária.

O mercado acompanhou também os dados do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro no segundo trimestre de 2021, revelados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 

Com queda de 0,1%, o resultado foi inferior a expectativa de crescimento de 0,2% esperada por economistas consultados pela Refinitiv.

O PIB avançou 12,4% em relação ao 2T20, abaixo dos 12,8% projetados. 

Entre os indicadores, o Ministério da Economia informou um superávit de US$ 7,7 bilhões para a balança comercial brasileira em agosto – um recorde histórico para o mês.

No exterior, o dia em Wall Street foi marcado pelos dados no setor privado do país referente a agosto. Segundo o Relatório de Emprego ADP, os Estados Unidos geraram 374 mil vagas na iniciativa privada.

Bolsa

O Ibovespa teve alta de 0,52%, a 119.395 pontos com volume financeiro negociado de R$ 29,339 bilhões.

Dólar

O dólar comercial avançou 0,2% a R$ 5,182 na compra e a R$ 5,182 na venda.     

Ibovespa pela tarde

Às 16h09 (horário de Brasília), o índice subia 0,59%, a 119.479 pontos. O dólar comercial virava para leve alta de 0,03% a R$ 5,17. 

Às 14h55 (horário de Brasília), o principal benchmark da bolsa registrava avanço de 0,86%, a 119.800 pontos. O dólar comercial recuava 0,10% a R$ 5,16. 

Índice pela manhã

Às 10h56 (horário de Brasília), o Ibovespa operava em alta de 0,27%, a 119.103 pontos. O dólar comercial tinha queda de 0,37% a R$ 5,15. 

O Ibovespa oscila em direção à estabilidade, com mercado digerindo resultado do Produto Interno Bruto (PIB), divulgado nesta quarta-feira (1º). O índice também oscila pressionado pela as ações da Vale, que mais uma vez é afetada pelo cenário do contrato do minério de ferro, que tombou 6,66%, negociado a US$ 143,43 a tonelada na China, conforme informações do Valor Econômico.

Como foi a abertura da Bolsa?

Às 10h10 (horário de Brasília), o Ibovespa operava em queda de 0,07%, a 118.701 pontos. O dólar comercial tinha baixa de 0,4% a R$ 5,15. 

Nesta quarta-feira (1º), o Ibovespa operava entre perdas e ganhos diante de dados divulgados sobre o Produto Interno Bruto (PIB). O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou nesta manhã que o PIB recuou 0,1% no segundo trimestre de 2021 (veja mais aqui). 

O instituto também apresentou dados sobre o consumo das famílias, que não variou no período por ainda sofrer impactos da pandemia do coronavírus. Entretanto, o consumo do governo teve alta de 0,7%. Os investimentos (Formação Bruta de Capital Fixo) recuaram 3,6% no período (veja mais aqui). 

Pré abertura da Bolsa

O Ibovespa encerrou o mês de agosto em queda, o recuo da terça-feira (31) foi reflexo do noticiário político com a crise institucional e a alta do petróleo, que sequenciou a retração das ações da Petrobras.

Ainda no Brasil, atenção para indicadores econômicos divulgados nesta quarta-feira (1º), além da repercussão das medidas para enfrentar a crise hídrica que afetarão a inflação. A bandeira de escassez hídrica aplicará R$ 14,20 para cada 100 quliwatts-hora consumidos.

O parecer da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da reforma administrativa também está no radar, o texto foi protocolado na véspera e será lido nesta quarta-feira na comissão especial na Câmara dos Deputados. Contudo, a votação só deve ocorrer daqui a duas semanas.

Já nos Estados Unidos, as principais bolsas encerram o mês de agosto em alta, o Nasdaq composto subiu 4%; o S&P registrou sua sétima alta consecutiva de 2,9%; e o Dow avançou 1,2%.

As bolsas norte-americanas não têm quedas expressivas desde outubro do ano passado, o que faz os estrategistas aguardarem um recuo neste mês de setembro, período em que as bolsas costumam passar por uma correção.

Investidores ainda aguardam dados sobre emprego nos EUA.

As bolsas da Europa também registram altas na sessão. O índice Stoxx 600, que reúne ações de 600 empresas de todos os principais setores de 17 economias europeias, tem ganho de 0,8%, com destaque positivo para os papéis do setor de varejo.

Na véspera, os mercados europeus foram abalados com dados sobre a inflação na zona do euro, houve um aumento de 3%. Além disso, as vendas do varejo alemão recuaram mais do que o esperado em julho, com queda de 5,1% em termos reais.

As bolsas asiáticas, por sua vez, tiveram um desempenho variado entre si nesta quarta-feira. O índice do Gerente de Compras (PMI, na sigla em inglês) da China foi divulgado, sinalizando uma desaceleração na atividade fabril do país.

Na China Continental, o Shanghai composto subiu 0,65%; no Japão, o Nikkei avançou 1,29%; em Hong Kong, o índice Hang Seng teve alta de 0,45%.

Confiras os principais índices às 7h48:
 
ÁSIA
Nikkei 225 [+1,29%]
S&P/A SX 200 [-0,10%]
Shanghai [+0,65%]
Hang Seng [+0,45%]
 
EUROPA
DAX [+0,19%]
FTSE 100 [+0,74%]
CAC 40 [+1,12%]
SMI [+0,24%]
 
ÍNDICES FUTUROS EUA
US 30 [+0,32%]
US 500 [+0,35%]
US Tech 100 [+0,23%]
US 2000 [+0,70%]
 
COMMODITIES
Ouro [-0,09%] US$ 1.816,40
Prata [-0,18%] US$ 23,962
Cobre [-2,23%] US$ 4,2782
Petróleo WTI [+0,07%] US$ 68,56
Petróleo Brent [+0,08%] US$ 71,71