Ibovespa fecha em alta puxado por EUA, mas cai 3% na semana

O dólar comercial avançou 0,03% a R$ 5,18

O Ibovespa encerrou em leve alta nesta sexta-feira (3), em uma sessão marcada pela volatilidade do índice. Apesar de ter obtido resultado positivo hoje, o principal benchmark brasileiro recuou 3,1% na semana em meio a discussão de pautas políticas, a crise hídrica e aos fracos indicadores econômicos divulgados, além da preocupação com a inflação. 

No radar político, vale destacar que a Câmara dos Deputados aprovou nesta semana a reforma do Imposto de Renda e isso, junto com outras questões, gerou uma repercussão negativa na bolsa.

Por aqui, as falas do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, movimentaram o mercado. Ele disse que entende o temor sobre a reforma tributária e reforçou a mensagem de que, “no pano de fundo, há uma melhora na situação fiscal do país”. 

Além do chefe da autoridade monetária, o presidente Jair Bolsonaro disse que ele e seus apoiadores “mostrarão o que fazer a quem quiser jogar fora das quatro linhas da Constituição” e que o 7 de setembro será “um ultimato para duas pessoas que precisam entender seu lugar.”

O desempenho do Ibovespa também foi impactado pelos dados referentes a criação de vagas emprego em agosto nos Estados Unidos, que decepcionou os investidores. Foram 235 mil empregos criados no mês passado, enquanto o mercado esperava 750 mil vagas, segundo a Refinitiv. A taxa de desemprego, porém, ficou dentro do esperado, em 5,2%.

Já na Ásia, os temores com a desaceleração econômica se intensificaram após os dados de Índice Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) de manufatura da China virem abaixo do esperado.

O PMI Caixin/Markit de manufatura registrou 46,7 pontos em agosto, ante ao patamar de julho de 54,9 pontos e expectativa de 52 pontos.

Bolsa

O Ibovespa fechou em alta de 0,22% a 116.933 pontos com volume financeiro negociado de R$ 41,282 bilhões.

Dólar

O dólar comercial avançou 0,03% a R$ 5,184 na compra e a R$ 5,185 na venda. 

Ibovespa pela tarde 

Às 15h45 (horário de Brasília), o principal benchmark da bolsa registrava baixa de 0,33% a 116.293 pontos. O dólar comercial avançava 0,06% a R$ 5,18. 

Índice ao meio-dis

Às 11h52 (horário de Brasília), o Ibovespa tinha queda de 0,37%, a 116.249 pontos. O dólar comercial operava em queda de 0,12% a R$ 5,18. 

Como foi a abertura da Bolsa?

Às 10h11 (horário de Brasília), o Ibovespa tinha alta de 0,48%, a 117.235 pontos. O dólar comercial operava em queda de 0,63% a R$ 5,15. 

Nesta sexta-feira (3), o Ibovespa opera em alta, após ter caído 2% na véspera, dia em que o texto da reforma do Imposto de Renda foi aprovado na Câmara dos Deputados (veja mais aqui). 

Nesta manhã, dados divulgados pelo Departamento de Emprego dos Estados Unidos mostraram que o país criou 235 mil empregos no mês de agosto. Ainda conforme o balanço, a taxa de desemprego recuou de 5,4% para 5,2% no período (veja mais aqui). 
 

Pre abertura da Bolsa

O Ibovespa encerrou o pregão de quinta-feira (2) com um recuo de 2,28%. A sessão foi marcada por votações na Câmara dos Deputados, além da crise hídrica que ainda afeta o país.

Ainda no radar, atenção para o presidente do Banco Central (BC), Campos Neto, que participa de evento aberto ao público junto ao ministro da Economia, Paulo Guedes.

Nesta manhã desta sexta-feira (3) os índices futuros norte-americanos apresentaram leves altas.

Na véspera, o Departamento de Emprego dos Estados Unidos divulgou que número de pedidos de seguro-desemprego ficou em 340 mil, frente aos 345 mil esperados por analistas (veja mais aqui).

Já nesta sexta-feira, o relatório sobre folhas de pagamento não agrícolas relativo a agosto é aguardado.

A zona do euro viu seu Índice de Gerente de Compra (PMI, na sigla em inglês) cair de 60,2 pontos em julho para 59 pontos em agosto. Mesmo com o recuo o resultado ficou acima do patamar que separa retração de expansão (todo resultado acima de 50 pontos indica expansão e abaixo dele retração).

O índice Stoxx 600, que reúne ações de 600 empresas de todos os principais setores de 17 países europeus, fica estável.

Na Ásia, as bolsas do Japão fecham em alta nesta sexta-feira, após o primeiro-ministro Yoshihide Suga declarar que não irá concorrer nas próximas eleições pela liderança do seu partido, dando espaço para um novo primeiro-ministro.

Suga recebe muitas críticas em relação a sua gestão durante a pandemia da Covid-19, no país que sediou a Olimpíada de Tóquio num momento em que as cidades estavam sob estado de emergência.

Na China, o PMI Cixin/Markit de manufatura ficou em 46,7 pontos em agosto. Segundo o InfoMoney, o índice apresentou um recuo pela primeira vez desde o início do ano passado.
 
Confira os principais índices às 7h37:
 
ÁSIA
Nikkei 225 [+2,05%]
S&P/A SX 200 [+0,50%]
Hang Seng [-0,72%]
Shanghai [-0,43%]
 
EUROPA
DAX [+0,12%]
FTSE 100 [+0,21%]
CAC 40 [-0,40%]
SMI [-0,32%]
 
ÍNDICES FUTUROS EUA
US 30 [+0,16%]
US 500 [+0,18%]
US Tech 100 [+0,08%]
US 2000 [+0,33%]
 
COMMODITIES
Ouro [+0,25%] US$ 1.816,00
Prata [+0,77%] US$ 24,102
Cobre [-0,09%] US$ 4,3003
Petróleo WTI [+0,26%] US$ 70,17
Petróleo Brent [+0,59%] US$ 73,46