Exterior em alta

Ibovespa fecha em alta refletindo inflação dos EUA; dólar cai

O Ibovespa fechou a sessão desta terça-feira (14) com alta de 0,25%, aos 119.298,67 pontos; o dólar caiu, a R$ 6,04

Ibovespa
Ibovespa / Foto: Canva

O Ibovespa, principal índice acionário brasileiro, fechou a sessão desta terça-feira (14) com alta de 0,25%, aos 119.298,67 pontos. O dólar comercial caiu 0,85%, a R$ 6,04.

A movimentação do Ibovespa ficou a encargo da inflação dos EUA, que mexeu novamente com as expectativas em torno das taxas de juros. Apesar de dados positivos, o índice seguiu com bastante volatilidade.

O Gráfico DXY, índice do dólar nos EUA, fechou com baixa de 0,62%, a US$ 109,27.

O PPI (índice de preços ao produtor) dos EUA subiu 0,2% em dezembro ante o mês anterior e de 3,3% na comparação anual. Em novembro, o indicador havia avançado 0,3% na comparação mensal e 3,5% na anual. O número veio abaixo das estimativas dos analistas, que apontavam para uma alta de 0,4% no mês e de 3,8% no ano.

Diante desses dados, que pesaram nos Treasuries – títulos do Tesouro norte-americano – as taxas de DI fecharam novamente com forte queda, pois os investidores dando continuidade à mais recente retirada de excessos nos prêmios.

Além disso, o Ibovespa e o dólar sentiram o reflexo da notícia que membros da equipe de Donald Trump, presidente eleito dos EUA, disseram que ele está considerando fazer movimentos graduais de tarifas de importação, o que diminuiu o pessimismo, segundo Fábio Louzada, economista, planejador financeiro e sócio da Eu me banco.

No radar corporativo, as ações ON e PN da Petrobras (PETR3;PETR4) divergiram, ao passo que os preços internacionais do petróleo fecharam em queda. No lado oposto, a Vale (VALE3) ajudou a segurar os ganhos do Ibovespa, acompanhando as expectativas de novos estímulos na China.

Esses novos estímulos foram sinalizados por conta da percepção de que o crescimento econômico da China deve diminuir para 4,5% em 2025 e desacelerar mais ainda em 2026, para 4,2%, em razão da imposição de tarifas dos EUA, prometidas pelo presidente eleito Donald Trump, projetou pesquisa da “Reuters”.

Louzada reforçou que diversos papéis de construtoras subiram, com apoio da queda nos juros futuros, que beneficiam as companhias do setor. Na mesma linha, as varejistas e empresas do setor de consumo também se destacam pelo mesmo motivo.

A Petz (PETZ3) liderou os ganhos do Ibovespa, avançando 4,88%. Logo atrás, Marcopolo (POMO4) e Braskem (BRKM5) registraram altas de 4,12% e 3,19%, respectivamente.

Já na ponta negativa, Eneva (ENEV3) liderou as perdas, caindo 2,80%. Em seguida, vieram  CSN (CSNA3) e Marfrig (MRFG3), com perdas de 2,47% e 2,31%.

Altas e Baixas do Ibovespa: bancos tradicionais também puxam altas

No setor petrolífero, as ações da Petrobras (PETR3;PETR4) avançaram 0,42% e recuaram 0,67%, respectivamente. Prio (PRIO3) desvalorizou %.

Entre as mineradoras e siderúrgicas, a Vale (VALE3) subiu 0,66%. Gerdau (GGBR4) registrou alta de 0,47%. Usiminas (USIM5) desvalorizou 1,47%.

No setor bancário, Itaú (ITUB4) e Banco do Brasil (BBAS3) operaram com alta de 0,06% e 1,82%, respectivamente. Bradesco (BBDC4) e Santander (SANB11) seguiram com valorizações de 1,87% e 0,92%, em sequência.

Entre as varejistas, Magazine Luiza (MGLU3) subiu 1,20%. As ações das Lojas Americanas (AMER3) avançaram 1,28%. Casas Bahia (BHIA3) valorizou 1,48%.

Índices do exterior fecharam em alta

Os principais índices europeus tiveram desempenhos negativos nesta terça-feira (14). O índice DAX, de Frankfurt, valorizou 0,69%, enquanto o CAC 40, de Paris, avançou 0,20%. Já o índice pan-europeu Stoxx 600 caiu 0,07%. 

Em Wall Street, os índices S&P 500 subiu 0,11% e Nasdaq recuou 0,23%. Já o Dow Jones avançou 0,52%.

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