Dia negativo

Ibovespa fecha em baixa junto com exterior e principais ativos; dólar sobe

O Ibovespa fechou a sessão desta quarta-feira (30) com baixa de 0,07%, aos 130.639,33 pontos; o dólar subiu, a R$ 5,76

Foto: Pixabay / Ibovespa
Foto: Pixabay / Ibovespa

O Ibovespa, principal índice acionário brasileiro, fechou a sessão desta quarta-feira (30) com baixa de 0,07%, aos 130.639,33 pontos. O dólar comercial subiu 0,04%, a R$ 5,76. 

As movimentações econômicas mexeram com o Ibovespa, após o resultado do PIB dos EUA vir abaixo do esperado, enquanto no Brasil o Caged mostrou números maiores que o estimado. Além disso, a WEG (WEGE3) foi destaque no mundo corporativo, se unindo à Petrobras (PETR4) na pressão negativa ao índice acionário.

O Gráfico DXY, índice do dólar nos EUA, fechou com baixa de 0,23%, a US$ 104,08.

Conforme dados do Departamento de Comércio, o PIB (Produto Interno Bruto) dos EUA cresceu 2,8% no terceiro trimestre. Número aquém das expectativas por volta de 3%.

No entanto, economistas consultados pelo BP Money afirmaram que a economia do país segue aquecida. Paulo Gala, economista-chefe do Banco Master, destacou que a notícia é boa, pois, segundo ele, o percentual “mostra uma economia americana aquecida, longe de recessão, e um soft landing“.

Já no Brasil, o Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) de setembro mostrou que foram criadas 247.818 novas vagas de trabalho formal. O melhor resultado para o mês desde 2022.

O mercado esperava um dado menor e diminuição do ritmo, mas o resultado veio acima do estimado.

“O mercado de trabalho brasileiro segue aquecido, com pequena desaceleração no 3T24. Seguimos com a expectativa de leve desaceleração da atividade doméstica na reta final de 2024”, disse Leonardo Costa, economista do ASA.

No radar corporativo, as atenções se voltaram para a WEG, fabricante de motores elétricos, após a divulgação de seu balanço trimestral. O lucro líquido da empresa cresceu 20,4% no 3TRI24, comparando anualmente, ao valor de R$ 1,578 bilhão.

Apesar da alta, o resultado ficou abaixo das expectativas, uma vez que o consenso LSEG previa lucro de R$ 1,62 bilhão no período. Com isso, os papéis performaram entre as maiores baixas do Ibovespa.

No lado das commodities, os preços internacionais do petróleo, que vinham apresentando baixas nos últimos dias, fecharam com altas acima de 2% nesta sessão.

Mas isso ainda não foi o suficiente para impulsionar as ações da Petrobras, que ainda sofrem pela queda de 8,2% na produção de petróleo no 3TRI24.

A CVC (CVCB3) liderou os ganhos do Ibovespa, avançando 4,35%. Logo atrás, Magalu (MGLU3) e Carrefour (CRFB3) registraram altas de 4,01% e 3,32%, respectivamente.

Já na ponta negativa, WEG (WEGE3) liderou as perdas, caindo 5,16%. Em seguida, vieram Embraer (EMBR3) e IRB (IRBR3), com perdas de 2,08% e 1,73%.

Altas e Baixas do Ibovespa: Vale (VALE3) e Petrobras (PETR4) recuam

No setor petrolífero, as ações da Petrobras (PETR3;PETR4) recuaram 0,87% e 0,44%, respectivamente. Prio (PRIO3) valorizou 1,75%.

Entre as mineradoras e siderúrgicas, a Vale (VALE3) caiu 0,30%. Gerdau (GGBR4) registrou baixa de 0,32%. Usiminas (USIM5) valorizou 2,18%.

No setor bancário, Itaú (ITUB4) e Banco do Brasil (BBAS3) operaram com queda de 0,28% e alta de 0,76%, respectivamente. Bradesco (BBDC4) e Santander (SANB11) seguiram com valorização 0,27% e 2,04%, em sequência.

Entre as varejistas, Magazine Luiza (MGLU3) subiu 4,01%. As ações das Lojas Americanas (AMER3) avançaram 1,30%. Casas Bahia (BHIA3) valorizou 2,21%.

Índices do exterior fecharam em baixa

Os principais índices europeus tiveram desempenhos negativos nesta quarta-feira (30). O índice DAX, de Frankfurt, desvalorizou 1,13%, enquanto o CAC 40, de Paris, recuou 1,10%. Já o índice pan-europeu Stoxx 600 caiu 1,23%. 

Em Wall Street, os índices S&P 500 e Nasdaq recuaram 0,33% e 0,56%, respectivamente. Já o Dow Jones caiu 0,22%.

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