Ibovespa fecha em baixa junto com Petrobras (PETR4); dólar sobe

O Ibovespa, principal índice acionário brasileiro, fechou a sessão desta terça-feira (27) com baixa de 0,08%, aos 136.775,91 pontos. O dólar comercial subiu 0,20%, a R$ 5,50.

O Ibovespa conseguiu, durante o pregão, renovar sua máxima histórica e alcançar os 137 mil pontos. No entanto, a controvérsia entre as principais ações, Petrobras (PETR4) e Vale (VALE3), com o petróleo em baixa e o minério de ferro em alta, que foram as principais influências, levaram o índice a uma sessão de perdas.

O Gráfico DXY, índice do dólar nos EUA, foi na direção oposta e teve baixa de 0,29%, a US$ 100,56.

O dia foi marcado pela divulgação da prévia da inflação, o IPCA-15 (índice de Preços ao Consumidor), que mostrou desaceleração em 0,19% em agosto, levemente abaixo do esperado pelo consenso LSEG.

Andre Fernandes, head de renda variável e sócio da A7 Capital, no entanto, apontou que o dado impactou mais os juros e o dólar e não refletiu muito no Ibovespa.

“Entre os destaques de alta, fica a Vale, que está contribuindo em mais de 500 pts no índice hoje, e vem refletindo a boa performance do minério de ferro na China, que sobe forte nos últimos dias, e já voltou a ser cotado acima dos 100 dólares”, explicou.

“Tanto no dólar como nos juros futuros, o IPCA-15 fez preço na nossa curva de juros. Apesar de um dado mais benéfico e que reforça a opção do Banco Central de manter a Selic nos atuais 10,50%, o dado não foi suficiente para o mercado devolver prêmio na ponta curta da curva de juros”, disse Fernandes.

Na ponta negativa do Ibovespa, as ações da São Martinho (SMTO3) sentem as consequências das queimadas que atingiram o interior do estado de São Paulo. Na segunda-feira (26) a  Defesa Civil estadual informou que os focos de incêndios haviam sido contidos, porém 48 municípios seguiram em alerta máximo.

Suspeita-se que os incêndios foram crimosos e ao menos Ao menos cinco pessoas foram presas nos municípios de Porto Feliz, São José do Rio Preto e Batatais (duas).