Ibovespa fecha em forte alta e volta aos 112 mil pontos

O dólar encerra alta, a R$ 5,30

O principal índice da Bolsa de Valores encerrou em alta e voltou ao patamar de 112 mil pontos nesta quarta-feira (22), seguindo o alívio do mercado com a situação do governo chinês. O Ibovespa  também acompanhou o desempenho dos índices dos Estados Unidos com as declarações do presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell sobre os juro básico e a redução das suas compras mensais de títulos “em breve”. 

A bolsa também foi imposionado pela recuperação do minério de ferro, fechando em alta de 3,7% a 668,5 yuan por tonelada, ou US$ 103,38 na bolsa de Dalian, refletindo nas ações da Vale que valorizaram em 3,55% a R$ 87,11.

No Brasil, como já previsto, o Copom elevou a taxa básica de juros, Selic, em 1 ponto percentual, para 6,25% ao ano.

Ainda aqui, hoje foi instalada a Comissão Especial que vai analisar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) dos precatórios. 

Os presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), agitaram levemente o mercado após afirmarem que buscarão uma solução para o pagamento de precatórios e financiamento do Auxílio Brasil (o novo Bolsa Família) pelo menos parcialmente dentro do teto de gastos deste ano.

Lá fora, o Banco Popular da China injetou mais liquidez no mercado através da compra de títulos de curto prazo de instituições comerciais para que os bancos tenham mais dinheiro em caixa.

Na Ásia, a China manteve sua taxa de juros.

Já o banco central do Japão apresentou hoje outra visão sobre as exportações e a produção industrial, no entanto, manteve o otimismo de que o robusto crescimento global vai manter a recuperação econômica nos trilhos.

O presidente do Banco do Japão, Haruhiko Kuroda, também tranquilizou as preocupações de que os problemas de dívida do China Evergrande Group podem afetar o sistema financeiro global, e disse:  “problema de uma empresa particular e do setor imobiliário da China”.

Ibovespa

O Ibovespa fechou em alta de 1,84%, a 112.282 pontos com volume financeiro negociado de R$ 35,924 bilhões.

Dólar

O dólar comercial subiu 0,34% a R$ 5,303 na compra e a R$ 5,304 na venda.

Ibovespa pela tarde 

Às 16h55 (horário de Brasília), o índice subia 2,06% a 112.526 pontos. O dólar comercial virava para alta de 0,34% a R$ 5,30. 

Às 15h16 (horário de Brasília), o principla benchmark da bolsa avançava 2,72%, a 113.252 pontos. O dólar comercial recuava 0,42% a R$ 5,26. 

Índice ao meio-dia

Às 12h29 (horário de Brasília), o Ibovespa tinha alta de 2,01%, a 112.465 pontos. O dólar comercial operava em queda de 0,11% a R$ 5,28. 

Como foi a abertura do Ibovespa?

Às 10h05 (horário de Brasília), o Ibovespa tinha alta de 1,49%, a 111.896 pontos. O dólar comercial operava em queda de 0,11% a R$ 5,28. 

Nesta quarta-feira (22), o Ibovespa opera em alta diante do acordo da Evergrande para reestruturação da companhia, que pode resultar na transformação da empresa em três entidades separadas controladas pelo governo (veja mais aqui). 

Entre os destaques, o mercado está atento às decisões políticas e monetárias nos Estados Unidos e no Brasil, incluindo por aqui, os desdobramentos sobre a solução para o pagmento dos precatórios.

Pré abertura da Bolsa

O Ibovespa fechou o pregão de terça-feira (21) em alta de 1,29%, encerrando o período de quedas consecutivas e afastando-se do desempenho negativo das bolsas em Wall Street.

A sessão desta quarta-feira (22) é de atenção para a possível elevação da Selic em 1 ponto percentual, a 6,25%, pelo Comitê Política Monetária (Copom), do Banco Central (BC).

O noticiário político também está no radar, com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), afirmando que iriam buscar uma solução para o financiamento do auxílio Brasil e o pagamento dos precatórios sem passar do teto de gastos (veja mais aqui).

Já no exterior, os índices futuros norte-americanos avançam nesta manhã, em que investidores seguem monitorando o caso Evergrande. Além disso, o Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) irá concluir a reunião de dois dias e divulgará a decisão sobre a desaceleração dos estímulos e previsões sobre a taxa de juros do país.

Na zona do euro, investidores também monitoram o caso da incorporadora chinesa.

O índice Stoxx 600, que reúne ações de 600 empresas de todos os principais setores de 17 economias europeias, teve alta de 0,5% nesta manhã. Todos os setores apresentaram bom desempenho, exceto tecnologia, saúde e serviços.

Na Ásia, a China segue no radar do mercado, que monitora a possível intervenção do governo chinês a fim de evitar o default da Evergrande. Para alívio do mercado, uma unida da companhia, a Henga, declarou que fará o pagamento de seus títulos domésticos na quinta-feira (22).

Além disso, a Evergrande pode ser dividida em três entidades separadas e se tornar uma estatal (veja mais aqui).

O Banco Popular da China injetou mais liquidez nesta quarta-feira, através da compra de títulos de curto prazo de empresas comerciais. Segundo o Infomoney, a instituição também manteve sua taxa de empréstimo com vencimento em um ano a 3,85%, e a de vencimento em cinco anos a 4,65%.
 
Confira os principais índices às 7h34:
 
ÁSIA
Nikkei 225 [-0,67%]
S&P/A SX 200 [+0,32%]
Shanghai [+0,40%]
 
EUROPA
DAX [+0,55%]
FTSE 100 [+1,15%]
CAC 40 [+1,08%]
SMI [+0,16%]
 
ÍNDICES FUTUROS EUA
US 30 [+0,60%]
US 500 [+0,53%]
US Tech 100 [+0,38%]
US 2000 [+0,65%]
 
COMMODITIES
Ouro [-0,19%] US$ 1.774,85
Prata [+0,38%] US$ 22,700
Cobre [+2,56%] US$ 4,2315
Petróleo WTI [+1,63%] US$ 71,67
Petróleo Brent [+1,40%] US$ 75,40
Minério de Ferro [+1,71%] US$ 119,01