Acompanhando exterior, Ibovespa fecha em forte queda

O dólar fechou em alta de 1,11%, a R$ 4,6591

O Ibovespa encerrou esta terça-feira (5) em queda de 1,97%, aos 118.885 pontos, puxado pelos principais índices norte-americanos. Além disso, as ações de bancos, de varejo e mineradoras em um dia de aversão maior a riscos no exterior após a União Europeia anunciar que vai propor novas sanções contra a Rússia, foram fatores que também contribuiram para levar o índice a ter forte baixa.

As ações preferenciais do Itaú (ITUB4) caíram 2,02% e as do Bradesco (BBDC4), 2,79%. As ações preferenciais do Banco do Brasil (BBAS3) e as unitárias do Santander (SANB11) caíram, respectivamente, 2,65$ e 2,27%.

As bolsas em Wall Street fecharam em queda após a diretora do Federal Reserve, Lael Brainard, falar sobre um aperto agressivo da política monetária norte-americana ao afirmar esperar aumentos metódicos das taxas de juros e reduções rápidas no balanço do Fed para levar a política monetária dos EUA a uma “posição mais neutra” ainda neste ano.

O índice Dow Jones recuou 0,80%, aos 34.641 pontos, enquanto a S&P 500 caiu 1,26%, aos 4.525 pontos, já a Nasdaq teve baixa de 2,26%, aos 14.204 pontos.

Já as bolsas europeias fecham dia de maneira mista. Stoxx 600: +0,19%; DAX (Frankfurt): -0,65%; FTSE 100 (Londres): +0,72%; CAC 40 (Paris): -1,28%;IBEX 35 (Madri): +1,20%;FTSE MIB (Milão): -0,86%;MOEX (Moscou): -4,48%.

O Petróleo fechou em baixa, pressionado por valorização do dólar e por temores sobre demanda chinesa. O contrato do petróleo Brent para junho fechou em queda de 0,75%, a US$ 105,20 por barril, enquanto o do WTI americano para maio recuou 1,27%, a US$ 101,96 por barril. O índice dólar DXY operava há pouco em alta de 0,48%, a 99,474 pontos.

No mercado internacional, os investidores continuam acompanhando a Guerra entre Rússia e Ucrânia e as novas sanções impostas pelo ocidente, também focar nas expectativas sobre aperto da política monetária nos EUA. 

No Brasil, os investidores permanecem monitorando a greve de servidores do Banco Central, além de repercutir os dados positivos do PMI de serviços no Brasil, que registrou o crescimento mais forte em quase 15 anos, subindo a 56,6%.

Ainda no radar interno, os investidores estrangeiros ingressaram com um montante de R$ 21,355 bilhões no segmento secundário da B3 em março. Com isso, o fluxo de capital externo no acumulado deste ano para essa classe de investidores é positivo em R$ 65,328 bilhões.
 
Dólar

O dólar fechou em alta de 1,11%, a R$ 4,6591.

Ibovespa pela tarde

Às 16h37 (horário de Brasília), o índice tinha baixa de 1,84%, aos 119.045 pontos. Já o dólar subia 1,08 %, sendo cotado a R$ 4,65. 

Às 14h49 (horário de Brasília), o benchmark recuava 1,23%, aos 119.787 pontos. A bolsa brasileira acompanha o cenário negativo dos mercados internacionais, enquanto investidores repercutem as novas sanções contra a Rússia e as expectativas sobre aperto da política monetária nos EUA. O dólar, por sua vez, avançava 1,16%, sendo cotado a R$ 4,66. 

Índice ao meio-dia

O Ibovespa seguiu território negativo durante esta manhã de terça-feira (5), recuando 0,97%, aos 120.101 pontos, às 11h45. Investidores ficam de olho nos aportes estrangeiros na B3 e dados positivos do PMI de serviços no Brasil. O dólar avançou 1,23%, cotado a R$ 4,6642.

O Índice de Gerente de Compras (PMI, na sigla em inglês) subiu para 58,1 em março, de acordo com S&P Global, sendo o crescimento mais acelerado em cerca de 15 anos.

Além disso, as incertezas sobre a mudança de comando da Petrobras e dados de serviço no Brasil e no exterior estão dando o tom do mercado.

O Índice de Fundos de Investimentos Imobiliários (IFIX) mantém sua alta nesta manhã, com elevação de 0,18%, aos 2.812 pontos, às 12h10.
 
Como foi a abertura da Bolsa?

O Ibovespa abriu com queda de 0,26% nesta terça-feira (5), aos 120.968 pontos, acompanhando o mercado internacional, ao passo que muitos países analisam novas sanções contra a Rússia, por possíveis crimes de guerra cometidos pelo país. Às 10h17 o dólar comercial subia 0,91%, a R$ 4,6360.

Além disso, a repercussão das estatais segue no radar do mercado, com o governo confirmando a recusa de Adriano Pires para assumir a presidência da Petrobras, por conta de um possível conflito de interesses.
 
Pré-abertura

No exterior, os mercados seguem sintonizados com os desdobramentos da guerra na Ucrânia e as perspectivas para as políticas monetárias de países em todo o mundo, à medida que a inflação segue avançando.

Os índices futuros dos Estados Unidos e as bolsas europeias operam próximos a estabilidade nesta manhã, com investidores globais de olho na guerra entre Rússia e Ucrânia e na divulgação de indicadores econômicos.