Ibovespa fecha em queda com restrição a petróleo russo

O dólar caiu 0,52%, a R$ 5,053

O Ibovespa encerrou em queda nesta terça-feira (8), puxado principalmente pela proibição de importação do petróleo russo pelos Estados Unidos e pelo Reino Unido, o que deve aumentar o choque de oferta do produto nos próximos dias. Além disso, Vale e demais papéis ligados a commodities metálicas também enfraqueceram o desempenho do índice, enquanto Petrobras e companhias aéreas limitaram as perdas.

Durante o dia, a sessão foi marcada por forte instabilidade frente os temores acerca do conflito na Ucrânia, que elevam a volatilidade dos mercados globais.

O dólar, por sua vez, fechou com leve recuo após o presidente norte-americano Joe Biden anunciar o embargo ao petróleo e gás russo.

No radar das commodities, o barril WTI para abril fechou em alta de 3,67%, a US$ 123,76, e o barril Brent para maio subiu 4,07%, a US$ 128,23. O avanço da matéria-prima segue trazendo ao mercado uma maior perspectiva de inflação e fazendo pressão sobre as taxas de juros.

Nesse cenário, o mercado interno também sofre com a insegurança fiscal ante a ameaça do Governo Federal de interferir na política de preços da Petrobras e o estudo de outros subsídios para combustíveis – o que não está previsto no Orçamento 2022.

Em Wall Street, as bolsas encerraram em terreno negativo com a repercussão do aumento dos preços das commodities e a desaceleração do crescimento econômico provenientes da guerra no leste europeu. 

O índice Dow Jones teve desvalorização de 0,57%, aos 32.631 pontos, o S&P 500 caiu 0,73%, aos 4.170 pontos, e a Nasdaq teve baixa de 0,28%, aos 12.795 pontos. 

Bolsa

O Ibovespa fechou em baixa de 0,35%, aos 111.203 pontos. O volume financeiro foi de R$ 38,7 bilhões.

Dólar

A moeda americana caiu 0,52%, a R$ 5,053.

Ibovespa pela tarde

Às 17h00, o índice subia 0,091%, aos 111.695 pontos. O dólar comercial tinha queda de 0,52%, aos R$ 5,053.

Às 14h24, o bechmark avançava 0,20%, aos 111.812 pontos, apesar te ter virado para leve queda momentos antes. O índice opera em meio ao embargo americano ao petróleo russo. O dólar comercial recuava 0,27%, aos R$ 5,065.

Índice ao meio-dia

Durante o início da tarde desta terça-feira (8) o Ibovespa operava em território positivo. Às 11h52, o índice tinha alta de 0,15%, aos 111.757 pontos, à medida que investidores globais seguem atentos aos desdobramentos da guerra na Ucrânia. Os papéis da Petrobras seguem em destaque na B3, com o governo buscando frear os preços de combustíveis através da estatal. O dólar comercial cai 0,29%, aos R$ 5,094.

Com a pressão nos preços do petróleo, as ações ligadas à commodity seguem marcando alta, com destaque para PetroRio ON saltou (5,23%), Petrobras PN (3,21%) e Petroleum ON (3,60%).

Em Brasília, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), defendeu, na véspera, a adoção de medidas que contenham os avanços dos preços dos combustíveis e a aprovação de um projeto que evite que o Brasil sofra com o desabastecimento de fertilizantes. As informações são do Valor.

Durante a tarde, o Índice de Fundos de Investimentos Imobiliários (IFIX), da B3 (Bolsa de Valores brasileira) opera em alta de 0,06%, aos 111.670 pontos.
 
Como foi a abertura da Bolsa?

O Ibovespa abriu o pregão desta terça-feira (8) com leve queda, às 10h05, o índice marcava uma retração de 0,01%, aos 111.581 pontos. Contudo, depois do leilão, o indicador avançou 0,32% às 10h38. O mercado amanheceu com um alívio nas tensões, após a Rússia oferecer um cessar-fogo temporário em algumas cidades ucranianas. Às 10h10, o dólar comercial recua 0,06%, a R$ 5,0755.

Ainda no Brasil, até 4 de março, estrangeiros aportaram R$ 457 milhões no mercado secundário da B3. Além disso, a atenção para o minério de ferro ficou estável após alcançar o nível de preços observado há seis meses. A commodity “normaliza”, ao passo que o petróleo segue em ritmo de alta.
 
Pré-abertura da Bolsa

Nesta manhã, as bolsas globais operam com tendência a alta. Os mercados seguem sendo afetados pelos receios em relação ao aumento dos preços do petróleo e a desaceleração do crescimento econômico global em meio à invasão russa à Ucrânia.

As negociações de paz entre os dois países não tiveram avanços, o que elevou as apreensões, pois os Estados Unidos e aliados europeus já anunciaram que discutem uma possível proibição de importações de gás natural e petróleo russos.