Foto: Ibovespa/CanvaPro
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O Ibovespa fechou a sessão desta segunda-feira (27) com uma alta de 0,54%, aos 146.957 pontos, renovando seu recorde de fechamento. O bom humor global diante de sinais de acordo entre EUA e China e as expectativas de uma inflação mais controlada impulsionaram o principal índice acionário brasileiro.

A reunião de Trump com Lula no último domingo (26) elevou o apetite por ativos de risco no mundo e no Brasil. Com isso, acabou movimentando as ações da bolsa, a maior parte dos papéis que integram o índice fechou no campo positivo. 

A Usiminas (USIM5) liderou as altas da bolsa no pregão, com uma forte valorização de 10,53%. Podemos destacar também, o bom desempenho das ações da MBRF, fusão da Marfrig e da BRF, que dispararam 6,45% na sessão após o acordo bilionário com o fundo soberano da Arábia Saudita.

Segundo Andressa Bergamo, especialista em investimentos e sócia-fundadora da AVG Capital, o movimento positivo da bolsa acontece devido ao encontro entre Lula e Trump e também reflete o impacto dos dados do Boletim Focus, divulgados nesta manhã.

“As expectativas tanto para a inflação quanto para o câmbio foram revisadas para baixo em relação a este ano. A estimativa para o IPCA passou de 4,70% para 4,56% enquanto a previsão do dólar saiu de R$ 5,45 para R$ 5,41”, disse.

No cenário externo, os sinais de que Washington e Pequim estão próximos de um acordo comercial que pode encerrar a guerra tarifária que vinha pesando sobre o comércio internacional. 

Em relação ao câmbio, o dólar comercial baixou 0,42%, cotado a R$ 5,370. A moeda americana oscilou entre R$ 5,385 e R$ 5,370. O gráfico DXY, índice do dólar nos EUA, fechou a sessão com queda de 0,12%, aos 98,820 pontos.

Maiores altas e maiores quedas

O pregão da B3 fechou com a Usiminas (USIM5) liderando as maiores altas, com forte valorização de 10,53%. Em seguida, aparece a MBRF (MBRF3), avançando 6,45%. A lista positiva se encerra com o Magazine Luiza (MGLU3) e a CVC (CVCB3) subindo 5,45% e 3,91%, respectivamente.

Já no campo negativo, a lista vermelha é encabeçada pela Raízen (RAIZ4), com recuo de 2,06%. Na sequência, surge a Yduqs (YDUQ3), baixando 1,96%. A lista das maiores quedas se encerra com a Klabin (KLBN11) e a Hypera (HYPE3) decaindo 1,06% e 0,97%, respectivamente.

Variações por setor

No setor petrolífero, as ações da Petrobras (PETR3;PETR4) subiram 0,69% e 0,54%, respectivamente. A Prio (PRIO3), por sua vez, caiu 0,13% na sessão, enquanto a PetroRecôncavo (RECV3) subiu 0,48%.

Entre as mineradoras e siderúrgicas, a Vale (VALE3) teve leve queda de 0,11%, a Gerdau (GGBR4) registrou um leve avanço de 0,05%, a Usiminas (USIM5) obteve forte valorização no pregão, de 10,53% e a CSN Mineração (CMIN3) recuou 0,17%.

No setor bancário, o BTG Pactual (BPAC11) e o Itaú (ITUB4) fecharam com alta de 0,23% e 0,84%, respectivamente. O Banco do Brasil (BBAS3) avançou 1,61%. Bradesco (BBDC4) e Santander (SANB11) também anotaram uma valorização na sessão, de 0,83% e de 1,00%, respectivamente.

Entre as varejistas, o Magazine Luiza (MGLU3) registrou um forte avanço de 5,45%, a Lojas Renner (LREN3) subiu 0,14%, a Vivara (VIVA3) teve uma leve alta de 0,09% e a C&A (CEAB3) cresceu 1,14%.

Índices dos EUA

As principais bolsas de Wall Street também terminaram o dia no verde. Os índices S&P 500 e Nasdaq avançaram 1,23% e 1,86%, respectivamente. O índice Dow Jones também cresceu 0,71%.