Ibovespa futuro avança em dia de definições para o petróleo

PIB brasileiro e dados industriais nos EUA estão no radar dos acionistas

O Ibovespa futuro opera em alta nesta quinta-feira (2). Por volta das 9h20 (de Brasília), o índice avançava 0,35% a 112.234 mil pontos, aguardando os desdobramentos da reunião da Opep+ (Países Exportadores de Petróleo e aliados).

A conferência realizada em Viena, e que conta com a participação de nações como  Angola, Argélia, Líbia, Nigéria, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Irã, Iraque, Kuwait, Qatar, Equador e Venezuela, decidirá a possível alta da produção de petróleo no mundo, uma vez que a potencial falta da commodity preocupa o mercado em escala global.

Em meio às expectativas para o desfecho da reunião, o petróleo já registrou baixas de mais de 2% nesta quinta (2).

Enquanto isso, a espera nos EUA está voltada para a divulgação de dados de serviço. Serão divulgados no país o relatório de empregos, os pedidos de auxílio-desemprego, e o relatório de criação de trabalhos no setor privado.

Além disso, novas reuniões do FED (Federal Reserve, banco central norte-americano) chamam atenção dos investidores da região, para possíveis novos rumos para a taxa básica de juros na região.

No cenário doméstico, a divulgação do PIB (Produto Interno Bruto) fica no radar e pode regular os mercados, após o crescimento de 1% registrado nos três primeiros meses deste ano, abaixo do esperado pelos especialistas.

Além disso, o governo federal iniciará, nesta quinta (2), conversas para a oficialização do envio de um projeto para abrir a Transpetro, “braço” da Petrobras (PETR4).

A proposta teria o objetivo de garantir “de fato” que refinarias, distribuidoras e importadores tenham acesso à infraestrutura da Transpetro – que, na avaliação de integrantes do governo, tem grande ociosidade, de acordo com informações do “Estadão”.

Enquanto isso, os dados inflacionários e de serviços seguem influenciando o comportamento das bolsas europeias.  

Além disso, após esforços da UE (União Europeia) e de falas do governo norte-americano, a expectativa é de que a Rússia libere os grãos retidos no conflito contra a Ucrânia. Um alto funcionário russo também aprovou o papel da Turquia na remoção de minas na região do Mar Negro.

Entretanto, o “Financial Times” informou que a Arábia Saudita indicou a aliados ocidentais estar disposta a elevar sua oferta caso a produção da Rússia recuar substancialmente por conta do embargo da UE. 

Já na Ásia, as quedas das bolsas foram progressivas. Os temores com o possível novo ajuste monetário nos EUA ainda impactam as ações de tecnologia no Japão e na Coréia do Sul.

Em contrapartida, a expectativa de alta ficou nos mercados chineses, que seguem em recuperação após a flexibilização dos lockdowns e apresentam projeções para o Ibovespa futuro.

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