O Ibovespa futuro abriu em queda nesta segunda-feira (11). Por volta das 9h10 (de Brasília), o índice recuava 0,36% a 117,792 mil pontos, acompanhando o mau humor dos índices chineses após a inflação no país ser maior que o esperado.
A divulgação do Boletim Focus, assim como outros dados comumente divulgados pelo Banco Central, deve sofrer adiamento pela segunda semana seguida devido à continuação da greve dos servidores da instituição.
O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, pretende se reunir com os representantes sindicais nesta segunda-feira.
Além disso, o anúncio do IPCA (Índice Nacional do Consumidor Amplo) na última sexta-feira ainda causa preocupações nos acionistas da B3. A alta em 1,62% da inflação do mês de março foi a maior taxa para este mês desde 1994, resultando também no fechamento em alta da Bolsa no fim da última semana.
No mercado internacional, a divulgação do IPC (Índice de Preços ao Consumidor) da China foi maior que o cogitado pelos analistas chineses. O índice atingiu a alta de 1,5% no mês de março, com destaque para o aumento dos preços dos bens de consumo indústria em 1,1% em relação ao mês de março de 2021.
De acordo com o Gabinete Nacional de Estatísticas chinês (GNE), o aumento dos preços das matérias-primas ao redor do mundo foi um dos fatores para o aumento, o que contribuiu também para o fechamento em queda das bolsas asiáticas.
Nos EUA, os índices futuros também abriram em queda nesta segunda-feira, ainda por conta das divulgações do Federal Reserve (o FED, banco norte-americano) sobre os aumentos de juros.
Outros discursos da FED estão programados para esta segunda-feira, visando realizar atualizações sobre o aumento das taxas para combater a inflação no país.
Além disso, a expecativa para os EUA é a divulgação do balanço financeiro dos principais bancos norte-americanos, que pode afetar também o Ibovespa. Os resultados serão divulgados até o final desta semana, e JP Morgan, Citigroup, Goldman Sachs e Morgan Stanley estão entre os bancos que irão publicar os dados.