O Ibovespa futuro opera em alta nesta sexta-feira (20). Por volta das 9h20 (de Brasília), o índice avançava 1,25% a 109.048 mil pontos, impulsionado pelo ensaio de recuperação das principais bolsas do mundo.
A notícia mais otimista para a abertura dos índices futuros em alta ao redor do mundo, incluindo o Ibovespa Futuro, vem da China.
A nação asiática manteve sua taxa de empréstimo de referência de um ano em 3,7%, e reduziu sua LPR (taxa básica de empréstimo) de cinco anos de 4,60% para 4,45%, o segundo corte do índice neste ano.
A decisão, que aconteceu por conta dos últimos resultados do setor imobiliário no país, e pelos impactos do lockdown derivado de mais um surto de Covid-19, resultou no fechamento em alta das bolsas da região.
Já na Europa, o que chama atenção dos acionistas são os indicadores inflacionários.
Na Alemanha, o PPI (índice de preços ao produtor) teve alta de 33,5% no mês de abril, em comparação com o mesmo período de 2021.
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O aumento registrado foi recorde no país, desde a alta progressiva nos custos de energia causada pela guerra da Rússia contra a Ucrânia.
Enquanto isso, as vendas no varejo do Reino Unido registraram alta de 1,4% no mês de março, ao comparar com os resultados de abril.
A marca ficou acima do aguardado por analistas ouvidos pelo “The Wall Street Journal”, que previam a queda de 0,3%.
As vendas no setor varejista britânico ainda tiveram recuo de 4,9% na base anual, mas permaneceram acima dos 4,1% registrados em fevereiro de 2020, período antes da pandemia.
No Brasil, o mercado corporativo também dá sinais de recuperação para a Bolsa de Valores. Destaques para os resultados divulgados pela Camil (CAML3) na última quinta (19), para a aprovação de um novo contrato de concessão por parte da Enauta, e também para o possível cancelamento do capital aberto da PagoNxt Merchant Solution, controlada da Getnet.
Contudo, os índices de serviço e inflação ao redor do mundo ainda mexem com o Ibovespa Futuro. No Japão, por exemplo, o índice de preços ao consumidor atingiu 2,5% ao ano no mês de abril, primeira alta acima de 2% desde o ano de 2009.
