O Ibovespa futuro opera em alta nesta sexta-feira (13). Por volta das 9h20 (de Brasília), o índice avançava 0,53% a 107.412 mil pontos.
Após dias seguidos de recentes perdas e bastante volatilidade, as projeções do Ibovespa Futuro apresentaram recuperação, porém, os radares ainda estão ligados para anúncios que serão realizados pelo FED (Federal Reserve, o banco central norte-americano).
Seguindo a agenda de divulgação dos índices inflacionários e serviços nos EUA, a preocupação para um possível novo aumento da taxa básica de juros ficou evidente nas bolsas ao redor do mundo.
Com isso, a agenda corporativa norte-americana atrai as atenções, visto que Keel Nashkari, presidente do FED de Minneapolis, participará de um evento sobre impacto na inflação.
Além dele, Loretta Mester, presidente do FED de Cleveland, estará no painel do Fórum Internacional de Pesquisa sobre Política Monetária.
Logo, os novos desdobramentos do FED poderão dar alguma confirmação sobre a alteração da inflação no país, principalmente após o dirigente do banco, Jerome Powell, afirmar que “não será fácil garantir um ‘pouso suave’ da economia do país diante de pressões inflacionárias”.
No Brasil, o reajuste do diesel e os conflitos entre o presidente Jair Bolsonaro (PL) e a Petrobras (PETR4) seguem chamando a atenção.
Na última quinta-feira (12), o presidente disse que recorrerá à Justiça para tentar obrigar a petroleira a reduzir o preço dos combustíveis.
Além disso, a estatal afirmou que não está negociando uma nova política de seus preços com o CADE (Conselho Administrativo de Defesa Econômica).
Enquanto isso, na Europa, as atenções também estão nas declarações do FED, especialmente após dados abaixo do esperado sobre a produção industrial na região.
De acordo com a pesquisa divulgada pela Eurostat, agência oficial de estatísticas da União Europeia, a produção industrial do bloco recuou 0,8% no mês de março, na comparação anual.
Apesar disso, as bolsas abriram em recuperação nesta sexta (13).
Já na Ásia, além dos anúncios sobre as taxas de juros nos EUA, a política de “zero Covid” da China ainda preocupa os acionistas.
No Brasil, resultados corporativos de empresas como B3 (B3SA3), MRV (MRVE3), e Cosan (CSAN3), e a recuperação do petróleo no cenário mundial, também agitam as projeções do Ibovespa Futuro.