Ibovespa abre com tombo em meio a guerra comercial; dólar sobe

O Ibovespa, principal índice do mercado nacional, a B3, iniciou o primeiro pregão de semana com gosto amargo deixado pelos pregões da semana passada. A tensão dos mercados com a guerra comercial tem se materializado como âncora para o índice, beirando uma queda de 2% minutos depois da abertura oficial dos mercados.

Por volta das 10h25 (horário de Brasília) o marcador apresentava uma desvalorização considerável de 1,88%, aos 124.867 pontos.

Já o dólar comercial seguia o sentido oposto do índice, enquanto desempenhava ganhos de 0,32%, cotado a R$ 5,90.

O dólar iniciou a segunda-feira com forte valorização, impulsionado por uma nova onda de pânico global e vendas massivas de ativos, o que é conhecido no mercado como “selloff”, refletindo uma crescente aversão ao risco.

Mercados reagem ao ‘tarifaço’ de Trump e dados econômicos no Brasi

Esta segunda-feira (7) promete ser marcada por fortes quedas no Ibovespa, com um cenário de perdas generalizadas nos mercados.

O início do pregão foi dramático, com quedas acentuadas nas bolsas asiáticas, europeias e até mesmo nos futuros das bolsas americanas.

O principal fator por trás desse movimento é o “tarifaço” anunciado por Donald Trump, que provocou uma reação imediata da China, intensificando a tensão no comércio global.

Além disso, o Ibovespa ainda relflete a digestão das recentes projeções do Boletim Focus, que trazem reflexões sobre o desempenho econômico do Brasil.

Para complicar ainda mais o quadro, durante a semana serão divulgados dados importantes sobre a atividade econômica e a inflação oficial do país, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), o que só aumenta a apreensão dos investidores.

A expectativa é que este seja um dia de grande volatilidade, com investidores em alerta para novos desdobramentos.

Os mercados continuam preocupados com o impacto de uma possível desaceleração na economia dos EUA, especialmente com a implementação de tarifas sobre os produtos importados, em sua maioria provenientes da Ásia. Para complicar ainda mais o cenário, espera-se que o Canadá e a União Europeia sigam o exemplo da China e anunciem tarifas retaliatórias, o que mantém os investidores em um estado de incerteza constante.